Uma nova profissão; um encontro de gerações e, por favor, eu quero ser de verdade, pode?

Dias intensos não são novidade nesta época do ano. Reclamo como todo mundo, esperneio, mas confesso que essa adrenalina toda tem sua graça pra mim. Tive uma semana de sonhos e de realizações: participei de um evento muito importante e relevante para os clientes do UBS, entrevistei Mônica Martelli numa troca franca e, ao mesmo tempo, muito engraçada, comandei uma roda de conversas com o autor hype da estação, o antropólogo Michel Alcoforado, falando coisas dos ricos brasileiros. Nesse meio tempo, fui a uma festa deliciosa, cheia de amor, amigos e boa música. Alternei momentos de angústia com outros de agradecimento: sim, privilegiada é pouco para descrever minha vida. Não posso ver uma velhinha, que morro de saudades de minha mãe e, nestes dias, por incrível que pareça, tenho visto muitas. É, nesta época do ano a sensibilidade fica à flor da pele. Tô nessa.


DISCRIÇÃO E VIDA

Um novo vento sopra nas redes — e, curiosamente, ele não tem nada a ver com números inflados nem com o fetiche do milhão. De acordo com a The New Yorker, de uns tempos pra cá — aparentemente — o verdadeiro sinal de status deixou de ser a contagem estratosférica de seguidores e passou a morar no oposto: perfis discretos, de portas entreabertas, que não estão em campanha permanente por atenção. A mudança faz sentido: o glamour da popularidade digital envelheceu mal — entre bots e contas-fantasma, ficou difícil acreditar que uma audiência gigantesca ainda traduza entusiasmo humano. Sem falar que muitos perfis mais famosos são herdeiros de uma era anterior de notoriedade — sólidos, sim, mas com cara de elite estabelecida, não de vanguarda.

Esse giro de chave tem seus embaixadores. O jornalista de cultura Jonah Weiner aplaudiu a stylist Lotta Volkova — que, entre outras marcas, assina as campanhas da Miu Miu — por postar o que quer — um armário, uma paisagem banal — e não dar a mínima se aquilo rende algumas centenas de likes ou duas dúzias de comentários. O recado é quase libertador: “quem se importa?”

Parece que agora há um charme em desobedecer aos sinais tradicionais de sucesso online — e também uma pontinha de inveja por quem consegue construir carreira sem transformar a própria vida em vitrine.

Quando a superexposição começa a soar como constrangimento, quem escolhe o silêncio estratégico passa a projetar estabilidade — criativa, emocional e, por que não, financeira.

Também pesa o cansaço de performar. No auge da pandemia, o seguidor virou commodity: o TikTok distribuía fama instantânea, e a atenção parecia inesgotável. Depois, a curva virou. O tempo gasto nas grandes plataformas atingiu o pico lá por 2022 e vem arrefecendo. A audiência, que já foi escassa e preciosa, ficou fácil de manipular — e, portanto, menos valiosa. Ao mesmo tempo, a profissionalização fez das timelines um corredor de publicidades. Cultivar público virou quase sinônimo de monetizar. E quando tudo é vitrine, nada parece conversa.

Daí nasce a “disciplina da discrição”: perfis guiados pelo que o dono quer publicar — não pelo que o algoritmo recomenda. Até os social media managers andam ostentando contas pessoais propositalmente bagunçadas, com fotos ruins e conteúdo sem polimento, como quem diz: confie em mim porque eu não estou vendendo nada aqui. No fim, manter a contagem baixa virou um pequeno ato de resistência e de coragem — um lembrete de que influência também se mede na mesa do café, no estúdio, na rua. Talvez seja isso que esteja voltando a brilhar: a graça de existir. E só.


SUBIU À CABEÇA

Temos um novo protagonista disputando espaço na nécessaire: o couro cabeludo. Segundo o The New York Times, a beleza virou a cabeça — literalmente — e, de repente, aquela área que a gente sempre tratou como bastidor passou ao centro do palco. É o tipo de tendência que nasce no cruzamento entre ciência, autocuidado e um pouco de fetiche high-tech: séruns com ceramidas, peptídeos e ácido hialurônico, escovas que vibram, tutoriais infinitos no TikTok e, para quem leva a coisa a sério, uma sessão de head spa para chamar de sua. No Japão, existem tratamentos só para isso — ritual, protocolo e silêncio — e a febre já pegou no Ocidente. Em Manhattan, o salão japonês Masa.Kanai anda tão concorrido que precisou abrir uma segunda unidade: antes da massagem, uma câmera microscópica vasculha o couro cabeludo, depois vêm as ervas personalizadas e a sequência de manobras que deixam a gente flutuando. O preço acompanha a promessa: 60 minutos a partir de 300 dólares, 90 por 330; claro que há versões mais populares por 35, mas o conto de luxo é sedutor.
O ímpeto também é algorítmico. “Scalp serum” disparou nas buscas, massageadores de couro cabeludo viraram mania e a ideia de “tratar a raiz” — no sentido literal — ganhou status de segredo profissional. Mas aqui vai um alerta: para muita gente, esses produtos são acessórios — como uma bolsa desejada que não muda a vida, mas dá prazer.
As marcas, claro, surfam a onda com prancha de fibra de carbono. A Olaplex lançou o “Scalp Longevity Treatment” defendendo que um couro cabeludo bem cuidado é pré-requisito para um cabelo realmente saudável. E a Cécred, da Beyoncé, com o “Restoring Hair & Edge Drops”, que vive esgotado, acumulou mais de 100 mil pessoas em lista de espera entre o fim de 2024 e meados de 2025. Mas é aquela coisa: para quem tem sintomas e queixas específicas, especialistas pedem consulta, não milagre em pipeta. Para quem não tem, fica a licença poética do cuidado sensorial, com o aviso de sempre: o perigo real talvez não seja para o couro cabeludo, mas para o bolso. De todo modo, a beleza ganhou um novo mantra: tratar a raiz — da rotina, da ansiedade e, quem sabe, do cabelo.

AS NOVAS BOLHAS

Inventaram um novo manual do luxo e não é sobre logomania ou barcos desfilando no Mediterrâneo. O grande símbolo de status hoje é “pagar para não ser visto”. É viver num mundo de aeroporto com corredor privado e caminho direto entre a porta do jato e o banco de trás do carro. Miami virou a vitrine perfeita dessa lógica: depois do boom da pandemia e do namoro com empresas de tech e finanças, a cidade montou um ecossistema inteiro para quem topa pagar para escapar das “pequenas indignidades” de ter uma vida pública.
O roteiro é coreografado. O The Wall Street Journal contou sobre um casal de incorporadores que desce do jatinho da Bombardier Global, entra num Maybach (carro de ultraluxo da Mercedes-Benz), chega ao hotel pela entrada que ninguém vê, sobe por um elevador que desemboca direto na suíte, onde encontra um funcionário que já resolve o check-in e apresenta o mordomo que adianta desejos. Em diversos lugares, esse modelo de privacidade já é o negócio: em Sunny Isles Beach, na Flórida, o condomínio Bentley Residences resolveu o “drama” do estacionamento com um elevador de carros que leva o morador com o veículo direto para a sua porta, sem manobrista, sem olhares. Quando dá fome, a sociabilidade também vem com curadoria. O restaurante do edifício é exclusivo para proprietários, com cabines em “C” que protegem do vizinho curioso. Até o guarda-roupa chega por vias privadas: nada de shopping — as malas são enviadas diretamente para a casa, com araras inteiras de Valentino e Dior, já com o profissional de ajustes para transformar a coleção em segunda pele. Quando se trata de viagens, a régua segue alta: dá para alugar uma ilha, trazer um chef estrelado, um instrutor de ioga, um performer — e, em Paris, dormir numa suíte sobre a boutique principal da Dior, com direito a compras pós-fechamento e jantar no Monsieur Dior. O luxo, afinal, virou a arte de apagar corredores, balcões, senhas, “um minutinho, por favor”. É a engenharia do invisível.
No fundo, o projeto é erguer uma bolha permeável só para quem compartilha códigos, gostos e limites — além de, claro, pagar para escapar dos pequenos perrengues da vida em sociedade. A questão que fica é menos sobre preço (embora ele seja estratosférico) e mais sobre o que se compra com ele: a licença para viver exatamente do seu jeito, longe do barulho do “lado de fora”. Quando a privacidade extrema vira produto e a experiência pública — essa mistura caótica, às vezes chata, mas sempre vital — sai de cena, o que se perde como sociedade e como cultura? Muito…

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AS BABÁS DO LUXO

Em vez de perseguir o crachá corporativo e a foto no LinkedIn de braços cruzados e vista para o skyline, nos Estados Unidos, muita gente jovem está pulando para o universo do “private staffing” — aquelas funções de confiança ao lado de famílias ultrarricas, como babá, chef particular, house manager ou assistente pessoal. A graça não está só no salário, que costuma ser bem mais gordo do que o de muita vaga sênior no escritório, mas sim no pacote inteiro: rotina dinâmica, viagens de sonho, mordomias que fariam qualquer programa de milhas corar e, principalmente, a sensação de estar perto do centro das decisões (e dos caprichos) que movem fortunas.
O Business Insider conta sobre uma moça — eles dão nome e sobrenome — que, com menos de 30 anos, abandonou uma carreira em vendas de produtos médicos — com um início nada desprezível de US$ 65 mil anuais (aproximadamente 350 mil reais) em Nova York — para se tornar babá de altíssimo padrão. E a troca é tentadora: salário na casa de seis dígitos, aposentadoria, plano de saúde, folga remunerada, temporadas em Aspen, verões nos Hamptons, vilas nas Maldivas, Dubai no meio do caminho, Índia no roteiro e um “closet de babá” custeado pela família. Mais do que o brilho, ela descobriu algo valioso: o trabalho colava melhor na sua personalidade e, nesse terreno, a progressão foi exponencial. Em cinco anos, já estava com as famílias mais ricas do planeta e, agora, faz planos de abrir sua própria agência para ensinar outros jovens a atravessar essa ponte.
A maré alta, claro, tem explicação: há mais gente muito rica no planeta do que nunca. Bilionários se multiplicaram desde os anos 2000, os milionários “comuns” também, e cada novo iate, avião e casa de vidro perdida na encosta precisa de um pequeno batalhão para funcionar. O resultado é uma fome por talentos de confiança que sustenta um ecossistema com centenas de agências e disputas salariais que fariam RH de big tech suar frio: governantas em US$ 120 mil, babás em US$ 150 mil, chefes de assistentes pessoais batendo US$ 250 mil a US$ 280 mil. E o perfil dessa turma derruba estereótipos: universitários, mestres, gente com Ph.D., ex-advogados, empreendedores, profissionais do mercado imobiliário.
Mas não é passarela permanente: a moeda de troca inclui estresse de bastidores que pode bater Wall Street, disponibilidade 24/7 e um estado de prontidão que vai do xixi do cachorro no tapete ao apoio silencioso num acordo de US$ 50 milhões — tudo no intervalo de meia hora. A linha entre vida e trabalho se dissolve no convívio: feriados com a família contratante, ritmos íntimos compartilhados e contratos de confidencialidade pesados, além de redes sociais vistoriadas.
Ao contrário do que muitos dizem, a Geração Z não está abandonando a ambição, mas redesenhando a rota — que talvez não leve mais para uma sala de reunião na Faria Lima, mas, com muita sorte, para um resort de luxo.


TUDO JUNTO E MISTURADO

Lá no norte da Inglaterra, em Chester, um grupo de pessoas começou a lembrar o óbvio que a vida moderna esqueceu: quando misturamos idades e faixas etárias, todo mundo sai ganhando. O projeto Belong Chester é uma vila de aposentadoria que virou também berçário e centro de pesquisa — um lugar onde apartamentos com cerca de 75 moradores mais velhos dividem o dia com crianças pequenas em biblioteca, jardim, estúdio criativo e até no restaurante. A cena é cotidiana e muito bonita, diga-se de passagem: almoço lado a lado, história vai, história vem, e a certeza de que, dos 3 aos 103 anos, cada um tem algo a ensinar. O espaço nasceu de uma ambição simples e poderosa: religar os fios que a sociedade andou separando. O efeito aparece rápido: nas crianças, a linguagem floresce, o vocabulário ganha corpo, a escuta se aprofunda — tem mãe jurando que a filha passou a falar em frases completas e, mais bonito ainda, a aceitar as pessoas como elas são. Nos residentes, o ganho é de saúde e de sentido. Uma das fundadoras chama isso de “desenrolar”: gente que chega fechada vai abrindo aos poucos, como se a presença dos pequenos apertasse um botão de luz.

Tem idoso que virou “grandfriend” — um avô-amigo oficial, que acaba passando quase tanto tempo no berçário quanto na própria suíte. Tem o “pramble”, invenção que junta “pram” (carrinho de bebê) com “ramble” (caminhada): cadeiras de rodas, andadores e carrinhos desfilam, numa procissão de passos curtos e conversas longas. Morador que torcia o nariz para a convivência com as crianças, hoje aposta corrida de cadeira de rodas com elas.

Nada disso aconteceu por acaso. A inspiração veio na própria experiência de uma das fundadoras, ao ver como o lar de sua mãe era isolado e decidiu recriar um jeito mais integrado de viver, com papéis e responsabilidades compartilhados entre idosos, adultos e crianças. É claro que cuidado de alta qualidade custa caro — e o Belong Chester quer provar, com pesquisa séria, que esse modelo vale o investimento, tanto para a educação infantil quanto para o envelhecimento digno. A ideia é expandir: por que não oferecer aluguel reduzido a universitários que troquem moradia por vinte horas semanais de serviço comunitário? A conta não é só financeira; tem a ver com pertencimento, saúde social e o tanto de riso que cabe numa mesa comprida.

No fim, a pergunta é menos sobre inovação e mais sobre memória do que já funcionou. Se a convivência diária transforma vocabulário, humor, autonomia e propósito, talvez o caminho para uma comunidade mais saudável — nesse nosso século pós-pandemia e tão compartimentado — esteja em dessegregar as idades. Misturar gente. Reaprender a viver junto. E honrar o valor de cada vida, seja de quem acabou de chegar ou de quem já viu o mundo dar muitas voltas.


Desejos de consumo

Amiga é aquela pessoa com quem a gente conta, com quem a gente gosta de dividir as coisas boas e também poder contar nos momentos mais difíceis. Pensando nisso, achei bom caprichar na escolha de um presente de fim de ano para essa pessoa tão especial que está ao nosso lado. Nos corredores do Iguatemi encontrei ótimas ideias!

Na montagem acima, imagem do filme Thelma & Louise, dirigido por Ridley Scott, 1991

1 - Uma amiga presente merece essa bolsa da Burberry: quem não amaria receber?

2 - Essas sandálias da Ferragamo garantem o charme pra qualquer look: e fazem bonito!

3 - Ai, ai, ai… e esse cesto de sonho da Hermès? É tão lindo que além de dar de presente, eu gostaria também de receber

4 - E para receber as outras amigas para um get together, esses guardanapos da Branco.Casa: que graça!

5 - Que amiga não gostaria de ganhar esse kit para as mãos e lábios da Chanel?

Minha conversa com o Cauã Reymond rendeu mais do que eu imaginava.

Em parceria com a Esquire Brasil, a capa da edição nº 05, que está agora nas bancas, nasceu justamente desse encontro entre nós dois.

E o vídeo que deu origem a tudo isso está no meu canal, do jeitinho que aconteceu: inteiro, honesto, bonito.

Assista no YouTube: https://youtu.be/kf15S0FrT8U


3 perguntas para

Aqui, o som não é trilha de fundo — é ferramenta de cuidado. A terapeuta sonora Pat Diogo descreve o sound healing como uma “tecnologia ancestral” capaz de acalmar o sistema nervoso, ativar nossa “farmácia interna” e reorganizar corpo, emoção e energia em um mesmo gesto — quase como fazer uma orquestra voltar a tocar afinada. Sua trajetória costura arte, espiritualidade e ciência sem arestas — do repertório de terapias holísticas (Reiki, Leitura de Aura, Radiestesia) ao rigor de quem busca lastro para aquilo que acontece quando aceitamos deitar, soltar o corpo e deixar que a escuta faça o resto.

1. Como você descreveria o sound healing e quais os benefícios dessa prática?

Sound Healing é uma tecnologia ancestral que através da vibração sonora tem a capacidade de ativar nossa farmácia interna e regular também nossos corpos sutis (mental, emocional e energético) naturalmente. Uma ferramenta que promove estados de relaxamento profundo e regeneração. Se recordamos que Albert Einstein dizia: “A medicina do futuro será a medicina das frequências” e Pitágoras: “O som é capaz de harmonizar a alma, acalmar a mente e restaurar a saúde”, podemos dizer que o Sound Healing representa uma ferramenta completa, que tem a capacidade de cuidar de todas as nossas dimensões.
Essa prática têm vários os benefícios, mas em uma época onde a OMS (Organização Mundial da Saúde) classificou o Brasil como o país mais ansioso do mundo, podemos destacar a modulação do sistema nervoso autônomo como um dos benefícios mais importantes, reduzindo o cortisol (hormônio do stress) e estimulando o nervo vagal, que ativa o relaxamento profundo e um estado de regeneração, onde estabelecemos a reorganização do nosso sistema, como uma orquestra entrando em harmonia. Nosso sistema auditivo é uma porta de entrada para o complexo vago, a parte do cérebro e do sistema nervoso que controla a regulação fisiológica e emocional geral, desencadeando a liberação de um neurotransmissor com efeitos calmantes e com um papel fundamental na regulação da frequência cardíaca, da digestão e das respostas ao estresse. Células aumentam a oxigenação, a imunidade é fortalecida e a vitalidade, de forma geral, é amplificada. Os sons terapêuticos atuam também na hipófese (glândula mestre) liberando um verdadeiro coquetel de hormônios responsáveis pelo bem-estar.

Mas os efeitos vão além, o som atua não só pela escuta, mas também pela vibração que percorre pele e tecidos, promovendo uma reorganização neural, melhorando o sono e redução do estresse. Além disso, o inconsciente é trabalhado podendo liberar emoções, medos e traumas, movimentando, criando espaço interno para uma melhor escuta e estabilidade emocional, amplificando a expansão da consciência.

O energético também é afetado, trazendo fluidez para todas nossas dimensões como manutenção geral.


2. Quando foi a primeira vez que você sentiu que o som estava “curando” ou transformando algo em você?

Sou fascinada pelo sensorial, por energia e pelo encantamento e o Sound Healing conecta todas essas características. Acredito no universo das terapias holísticas, pois ele nos enxerga como seres multidimensionais. Então, sempre que tenho oportunidade, experimento ou me trato com alguma terapia disponível. Com o sound healing, já na primeira sessão foi um arrebatamento que jamais havia sentido. Era como se não existisse tempo, nem espaço, uma leveza indescritível, o sono mais profundo, um mergulho de reencontro comigo mesma, uma paz inexplicável.

Tem duas características que aprecio muito na Terapia Sonora: a primeira é que ficamos completamente passivos, deitados e até podermos adormecer, pois isso acontece. A outra é o fato de uma sessão nunca ser parecida com a outra. Sempre há algo novo a ser encontrado. Ela nos faz relembrar e desvenda o vasto território que existe dentro de nós através do Sentir.

3. No seu percurso, você combinou arte, espiritualidade e ciência. Como foi o processo de construir credibilidade e espaço dentro desse território híbrido?

Acredito na originalidade. Quando investimos em autoconhecimento, entendemos quem somos, nossa verdade floresce, conseguimos nos expressar genuinamente e a credibilidade é uma consequência.

Foi um processo longo até entrar em contato e decidir me manifestar através do Sound Healing. Mergulhei nele, inicialmente, como ferramenta de autoconhecimento, recebendo os sons por 1 ano, praticamente toda semana. Até então, não havia entendido que seria meu novo caminho profissional, eu estava encantada com o que as sessões me proporcionavam e ponto. Quando percebi que essa seria minha missão de vida, mergulhei profundamente praticando, sentindo e estudando. Nunca me percebi tão encaixada na vida como hoje e entendi que a Terapia Sonora representava minha essência: autoconhecimento, arte e espiritualidade.

Cresci em um ambiente sendo tratada por medicinas holísticas em paralelo à medicina convencional. Sempre tive interesse e fiz cursos para me aprofundar em técnicas ligadas ao invisível, como, por exemplo, Reiki, Leitura de Aura e Radiestesia. O bem-estar é um universo que navego desde que me entendo por gente, assim como a arte (música, cinema, fotografia, instalações) e é muito satisfatório conseguir integrar todas essas minhas dimensões em uma profissão, onde aos poucos a ciência vai comprovando e trazendo mais lastro ainda.

Direto do meu Instagram

Essa Semana Eu…

Me juntei às homenagens a Carlos Rocha, o primeiro brasileiro a conseguir a faixa-preta 7º grau de karatê, na mais importante academia do Japão (Japan Karate Association) — acontece neste domingo, no clube Espéria


Fui conhecer Maria Klabin e suas pinturas, que eu gosto tanto, na galeria Nara Roesler


Não consegui ir na inauguração, mas estou louca pra conhecer a nova loja que Bruna Botti abriu na Rua Groenlândia, nos Jardins, em São Paulo: sou muito fã de seu sapatos


Fiquei com água na boca acompanhando as fotos dos meus amigos durante o feriado no Rio de Janeiro — que luz, que clima, que astral: me deu saudades


Vi que meu amigo Rodrigo Penna está em São Paulo com espetáculo “Aurora”, no Centro Cultural São Paulo, que fala sobre Paulo Mendes de Campos Aurora — claro que eu vou, já que sou superfã dele


Entrevistei Glória Kalil para um seminário superexclusivo do UBS WM Latin America Summit, que aconteceu no hotel Rosewood: foi uma experiência única, muito especial falar para uma plateia tão exigente e tão interessada


Recebi o convite para a cerimônia, em Salvador, que vai entregar à querida Lícia Fabio, uma amiga de longa data, o título de cidadã baiana


Assisti — acreditem! — ao Circuito Sertanejo, no domingo, depois do Fantástico, e amei a apresentação de Maiara e Maraisa — as duas de vermelho, porém com modelos diferentes: elas arrasam quarteirão


Testei uma salada nova, com cogumelos crus, erva doce, queijo parmesão e fatias de laranja — que delícia ficou


Vi que virei porta-retrato na casa de Chiquinho Scarpa — amei!

Recebi o catálogo com os doces mais que especiais criados pela Cozinha Nove Patisserie para as festas de final de ano — quantas delícias!

Soube que parte das vendas da mostra SOMA, uma exposição coletiva de 30 artistas e fotógrafos, na Galeria NATA, será destinada ao TEN YAD, organização que atua no combate à fome


Participei, em plena terça-feira, de uma festa de sonho que comemorou o aniversário de Neidinha de Moraes, na Fundação Maria Luiza e Oscar Americano — com direito a um show inesquecível de Marina Lima


Estreei meus lençóis novos da branco.casana minha cama


Conheci as novas joias de Lyla Opice e gostei demais: tudo muito criativo, cheio de charme


Estou acompanhando o 14º leilão anual da Pivô, que vai até 9 de dezembro reunindo 170 artistas, como Anna Maria Maiolino, Alberto Pitta, Rodolpho Parigi e Daniel Jorge, entre tantos outros — a sempre esperada abertura foi no Copan e o leilão apoia diretamente os artistas e fortalece o Pivô, um dos espaços mais importantes de arte e pesquisa do país


Fiquei feliz com a comemoração dos 18 anos da Mafalda, que tem sapatos e bolsas muito interessantes, com lojas em São Paulo e em Londres


Pirei com as bolsas Rabanne que vi na NK do Iguatemi — eu quero!


Encontrei a querida chef Paola Carosella no apartamento do dermatologista Dr. Otávio Macedo: fui lá dar uma entrevista para ele e para a Dra. Paula Rahal, no YouTube e Spotify dele


Fiquei encantada com os produtos de Natal da marca BODE — uma das que eu mais amo no mundo — que recebi por e-mail: as lojas são em Nova York e Paris

Ouvi o primeiro episódio do podcast Poesia Livre, apresentado por Alexandra Maia e Luiza Mussnich, falando de poesia (ah, como eu amo…) — o próximo episódio é uma homenagem a Cecília Meireles, com a presença da atriz Alice Wegmann

Recebi Mônica Martelli para uma entrevista inesquecível, gravada aqui em casa, para o meu canal do YouTube — que mulher mais maravilhosa é essa? Aguardem

O antropólogo e bestseller Michel Alcoforado foi o último convidado do ano dos meus encontros na Casa Vivo. Seu livro “Coisa de rico”, da Todavia, está arrebatando multidões e não foi diferente dessa vez: plateia lotada, atenta, curiosa. Foi uma tarde que teve de tudo, incluindo muitas risadas. Acompanhe aqui nas fotos de Paulo Freitas.

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Raye está super na moda. Mas quem é ela? É a cantora e compositora britânica Rachel Agatha Keen, conhecida por seu estilo musical que mistura pop, R&B, hip-hop e jazz. Ela alcançou o topo das paradas no Reino Unido e também ganhou seis prêmios Brit Awards em uma única noite, um recorde histórico. Prazer em conhecê-la, Raye!

PARCERIA DE SUCESSO

A JBS Couros e o grupo VIVA juntaram forças e acabam de apresentar a JBS VIVA — uma nova companhia que já nasce gigante no couro. O plano é ambicioso e direto: processar mais de 20 milhões de couros por ano, com 31 fábricas e um time de mais de 11 mil pessoas espalhadas por Brasil, Itália, Uruguai, Argentina, México e Vietnã. A ideia é atender os mercados mais exigentes do mundo, ganhando fôlego de escala e de portfólio.


Na prática, a união combina a pegada de inovação da JBS Couros — que colocou no mapa mais de 2 mil SKUs e o modelo KindLeather, referência em sustentabilidade — com a força do grupo VIVA (Vanz e Viposa) para dar um salto de competitividade global. Como resumiu o CEO global da JBS, Gilberto Tomazoni, é a soma de décadas de experiência para disputar o topo do setor — e Guilherme Motta, que lidera a JBS Couros, reforça o ponto: o couro é coproduto da proteína bovina e ganha nova vida em calçados, bolsas, autos e móveis quando a cadeia funciona bem e de forma sustentável.

A governança vem meio a meio: participação acionária 50% JBS e 50% VIVA; conselho com representação igualitária; presidente do conselho e CFO indicados pela JBS; CEO e COO pela VIVA. O fechamento ainda depende das aprovações de praxe, mas a mensagem é clara — a JBS VIVA chega para jogar em campeonato mundial.

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