Caixa Postal

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Jul 13 • 15 min read

Tinder VIP, papo cabeça, dramas da GenZ e uso de drogas com o ChatGPT. Socorro!


Um novo tipo de startup, os novos meios de se relacionar e um cenário também novo para os papos cabeça: que tal?

Tempo de leitura: 15 minutos

Ficar longe de casa: é bom, mas também é ruim. Gosto quando passo um mês inteiro em Portugal, mas fico pensando como seria se estivesse em casa com os cachorros, meus livros e aquela rotina que eu gosto tanto. A vida é assim mesmo: a gente tem que fazer escolhas. Às vezes, a gente acerta, às vezes, a gente erra. O mundo está mostrando bem isso: a geopolítica é uma barata tonta e eu sigo aqui tentando o meu melhor. Para isso, conto com você.


ON THE ROCKS

Cada vez mais eu me interesso por aprender, por abrir a cabeça e incluir novas possibilidades de pensamento na minha vida. Agora imagine poder assistir a uma aula ou palestra com um drink na mão e a luz difusa de um bar como cenário? Pois é exatamente essa a proposta do Lectures on Tap, um projeto novíssimo (e já queridinho) em Nova York, que transforma bares da cidade em salas de aula nada convencionais. A ideia é simples, genial até: juntar o clima informal de um bar com o conteúdo de uma boa palestra. Tudo começou em 2024, pelas mãos de um casal que queria tirar profissionais cansados da rotina corporativa e reacender o prazer de aprender algo novo — de preferência tudo bem descontraído e em boa companhia. A cada edição, um especialista — pode ser professor, pesquisador, artista ou contador de histórias — comanda uma aula de 40 minutos sobre um tema inusitado. Por lá já teve papo sobre bruxaria, mitos, história da cannabis, psicologia da infidelidade e tanto os outros temas. Antes da palestra, ainda rola um momento de socialização e drinks (vale coquetel sem álcool também, ninguém é excluído). O Lectures on Tap virou febre tão rápido que os ingressos costumam esgotar em horas. A ideia fez tanto sucesso que já está em vários bairros de Nova York e com previsão de chegada em outras cidades, como Chicago, Boston, San Francisco e Los Angeles. Alguém por aí se anima a montar isso por aqui? Pode me chamar, estou dentro!


QUANDO TODO CUIDADO É POUCO…

Você pode imaginar estar no meio de uma viagem psicodélica, mergulhado em pensamentos cósmicos e emoções intensas — e, no lugar de um amigo ou terapeuta que esteja acompanhando tudo, ter um chatbot como apoio? Pois é exatamente isso que muita gente anda fazendo: em vez de ter um amigo lúcido que fica por perto para garantir que tudo corra bem, algumas pessoas têm recorrido à inteligência artificial, como o ChatGPT, para fazer esse papel. A ideia é ter um apoio acessível, disponível 24/7 e, claro, sem julgamentos. Nas redes, especialmente no Reddit, experiências desse tipo se multiplicam e há quem descreva esses momentos como encontros místicos com a consciência — quase como conversar com uma entidade do além. Será que esse fascínio faz algum sentido? Sim, estamos vivendo um boom tanto da IA quanto do uso terapêutico de psicodélicos — duas tendências que, para alguns, parecem promissoras soluções para os dilemas modernos. Mas entre especialistas, o alerta é unânime: isso pode ser muito perigoso. Psicodélicos, por si só, já demandam cuidado: eles têm o poder de escancarar traumas e abrir feridas profundas — e, sem o acompanhamento correto, isso pode sair do controle. E por mais simpáticos que os chatbots possam ser, eles não têm olhos para perceber um tremor, nem mãos para acolhimento se algo der errado. Além disso, terapeutas de verdade sabem quando calar, sabem confrontar ideias distorcidas. O problema da IA é que ela tende a apenas reafirmar o que você já acredita — mesmo que isso inclua delírios, teorias da conspiração ou pensamentos autodestrutivos. No fim das contas, o que está em jogo aqui é uma falsa sensação de segurança. Quando se usa psicodélicos com o acompanhamento de um terapeuta, a droga não é um fim, mas uma ferramenta. Se para alguns o chatbot pode ser reconfortante, talvez seja justamente aí que reside o maior perigo: a IA pode não sentir nada, mas, para quem está vulnerável, ela pode parecer resolver tudo.

ARQUITETURA E SOLIDÃO

É, a vida não está fácil pra essa tal de geração Z… Essa turma tem enfrentado um combo pesado: dificuldade para sair da casa dos pais, salários estagnados e um indesejável sentimento crônico de solidão. Cerca de 73% dos jovens de 16 a 24 anos se sentem isolados — e isso não é só drama geracional, é reflexo de um mundo mal planejado para a juventude. Uma ideia que vem ganhando força para lidar com essa crise (que é ao mesmo tempo habitacional e emocional) é a dos micro-units: apartamentos super compactos, com metade do tamanho dos convencionais, que estão pipocando em cidades como Boston, San Francisco e até São Paulo. Em vez de cada um trancado no seu canto, a proposta é ter espaços coletivos como cafés, lavanderias, cozinhas e até bibliotecas. Alguns arquitetos apostam nesse modelo desde os anos 2010 — e viram de perto o potencial desses espaços para formar pequenas comunidades. Não se trata só de viver em um lugar menor, mas de criar ambientes que convidem ao encontro, mesmo que seja só um "bom dia" no corredor ou uma ajudinha na hora de preparar o jantar. A lógica é simples: talvez a solidão não seja uma escolha individual, mas sim um problema de arquitetura mal resolvida. E, nesse caso, uma solução do tamanho de um estúdio pode ter um impacto gigante. Mas nem tudo é tão simples — especialmente no Brasil. De acordo com um levantamento da Loft, o valor médio de um apartamento de até 30m² nos 10 bairros mais nobres da capital paulista pode ultrapassar os R$ 800 mil. Ou seja, o conceito por si só claramente não vai resolver o problema.


DELIVERY EXPRESS

Congelar sêmen já foi algo reservado a situações restritas, mas nos últimos anos, a prática ganhou cada vez mais novos contornos — e recentemente, um ar de startup cool do Vale do Silício. Aqui vai a explicação: algumas empresas estão modernizando o mercado de criopreservação de sêmen com uma proposta simples e direta ao ponto. A coleta é feita pela própria pessoa, em casa, que envia pelo correio e garante seu plano de fertilidade para o futuro. Tudo isso vem embalado num discurso de saúde preventiva, performance e liberdade reprodutiva. A ideia é atingir um público jovem, muitas vezes solteiro, em fase de ascensão profissional, que quer deixar para pensar na paternidade mais tarde. E o timing parece certeiro: dados mostram que a contagem média de esperma dos homens tem diminuído nos últimos 50 anos, e questões como fertilidade tardia, preservação de opções e estilo de vida estão cada vez mais no radar masculino. Enquanto clínicas tradicionais cobram caro por consultas presenciais e longos processos de fertilização in vitro, essas startups prometem agilidade, privacidade e preços mais acessíveis — embora o congelamento em si ainda não seja exatamente barato (nos Estados Unidos, os valores variam entre US$ 500 e US$ 1.000 por coleta, mais taxas anuais de armazenamento). Mais do que um serviço, o congelamento de sêmen está se tornando parte da conversa sobre autocuidado masculino. Assim como check-ups, suplementos ou planos de aposentadoria, guardar sêmen no freezer pode passar a ser mais um item da lista de “garantias do futuro”. E se antes o assunto era tabu, agora é quase tech.


UM AMOR NA VITRINE

Mesmo com inflação, juros altos e a conta do mercado doendo no bolso, tem um setor que parece imune aos perrengues da economia: os aplicativos de relacionamento de luxo. Sim, enquanto muita gente aperta os cintos, tem quem esteja disposto a pagar caro para encontrar o tal “amor verdadeiro” (ou, no mínimo, alguém que use sapato sem meia e goste também de viagens à Toscana). Esses serviços exclusivos, como o Raya, o The League e o agora o popularizado Lox Club, funcionam nos Estados Unidos quase como um clube VIP da paquera. O critério de entrada é rigoroso: existe uma pré-seleção, precisa de indicação e, em alguns casos, até o LinkedIn do candidato entra na dança. O resultado? Uma plataforma onde CEOs, artistas, investidores e alguns outros dividem o feed de pretendentes, todos atrás de conexão — e não necessariamente no sentido romântico tradicional. Porque, sejamos honestos: ali também rola muito networking, autopromoção e até pitch de startup disfarçado de flerte. De acordo com a reportagem da Bloomberg, esses apps estão não só resistindo, mas crescendo. Alguns deles triplicaram sua base de usuários nos últimos anos, especialmente entre mulheres bem-sucedidas que buscam parceiros no mesmo nível profissional, intelectual e, sim, financeiro. Claro que nem tudo são corações e champanhe: esse mercado também levanta questões sobre exclusão, elitismo e o que realmente significa "merecer o amor". Mas enquanto houver gente disposta a pagar milhares de dólares por uma assinatura que promete menos “oi, tudo bem?” e mais “vamos pegar um jatinho para a Itália?”, esses apps seguirão firmes e fortes. E mais: lucrando com a esperança (e a vaidade) alheias.Veja mais sobre o assunto o WhatsApp

Desejos de consumo

Enquanto no hemisfério norte as temperaturas vão às alturas,
o inverno ameno no Brasil traz surpresas deliciosas. Desta vez, me inspirei nos Lençóis Maranhenses para as escolhas desta semana no Iguatemi.
Um sonho!

Na montagem acima, obra de Mark Rothko, No. 6 (Yellow, White, Blue Over Yellow
on Gray), 1954

1 - Que tal levar essa bolsa de sonho de Saint Laurent para passear no final da tarde?

2 - O corta-vento da Comme des Garçons é fundamental nesse cenário — além do charme, é claro…

3 - Ah, essas sandálias Birkenstock são clássicas, ao mesmo tempo que são confortáveis e dão conta do recado: amei essas brancas, fechadas atrás

4 - O vento nessa parte do Maranhão faz com que todos os lenços e echarpes tenham sentido: esse da Hermès, um tradicional carré de seda, é tipo um sonho

5 - Na volta de um dia de aventuras, entre banhos de água doce e solavancos nas caçambas dos jipes, uma máscara para o rosto da La Mer garante o relaxamento necessário


3 perguntas para

Fernando Pacheco é jornalista da elegantérrima revista britânica Monocle. Em 2007, trocou São Paulo por Londres para realizar um sonho: estudar jornalismo na London College of Communication. De lá pra cá, fincou raízes na cidade e se tornou correspondente sênior da Monocle Radio, onde comanda programas que misturam cultura pop, música e sofisticação. Ainda encantado por Londres, ele confessa sentir falta do sol, da família — e, além de viajar ao Brasil, mata a saudade assistindo a um bom capítulo de Vale Tudo.

1. Como foi o seu caminho até chegar à Monocle? Aliás, como é o seu trabalho hoje na revista, o que envolve ser correspondente de uma publicação com essa proposta editorial tão refinada e internacional? Você acha que o seu olhar brasileiro contribui com a publicação?

Me apaixonei pela Monocle logo no começo. A primeira edição que eu peguei em mãos foi a número 5 — lembro até hoje — foi na antiga Livraria Siciliano do Shopping Iguatemi. Isso foi no mesmo ano em que eu me mudaria para Londres. Logo no meu primeiro ano de faculdade, eu mandei um email para o fundador da Monocle, Tyler Brûlé, falando que eu adoraria um estágio, que amava a revista e seu olhar global. Ele respondeu, e eu fiz um estágio de três meses. Na época, pela questão do meu visto, eu não podia trabalhar ainda, mas mantive contato e dava ajudas esporádicas, como fact-checking, etc. Depois de ter me formado e passado por publicações como a Esquire britânica, Fantastic Man e a Life & Arts (section do jornal Financial Times), entrei em contato com Tyler e o editor da Monocle, Andrew Tuck, para ver se tinha alguma posição disponível. E, para a minha sorte, eles estavam lançando a Monocle Radio em 2011. Comecei devagarinho, como forward planner e researcher, e a cada ano progredi mais e mais até minha posição atual de Correspondente Sênior da Monocle Radio. Basicamente, controlo a nossa parte cultural, escolho as músicas da playlist, apresento alguns shows como o The Stack, que tem um olhar semanal sobre o mercado editorial — aliás, você já foi convidada do show. Meu trabalho é excitante, todo dia conheço convidados incríveis, chefs interessantes, embaixadores, pop stars e muito mais. Entre as minhas entrevistas favoritas estão Gilberto Gil, a diva disco Amanda Lear e a ex-presidenta Dilma Rousseff. Ser brasileiro sempre me ajudou, a Monocle desde o começo olhou para o Brasil com um olhar atento e refinado, falando de nosso incrível design, arquitetura, música e muito mais. Na verdade, acho que uns 25% da música na Monocle Radio é brasileira por minha culpa (risos). Sempre tento trazer um ângulo diferente sobre o Brasil, evitando clichês comuns na mídia internacional sobre o país.

2. Muitos disseram (e ainda dizem) que o impresso iria acabar, mas a revista Monocle física faz muito sucesso. Como você vê isso?

Essa história que o impresso vai acabar tem que acabar (risos). Vejo muitas e muitas oportunidades no mercado impresso. Como apresentador do The Stack, eu vejo o número de novas revistas no mercado, isso na Itália, França, Japão e até mesmo no Brasil. Marcas, da Chanel até o streaming Mubi, têm as próprias revistas e sabem que isso traz um valor para seus consumidores. Lógico que tem os desafios, mas o prazer da página impressa não vai desaparecer. Triste que muitas bancas fecharam pelo mundo, mas vejo lugares novos, como a Banca Cinza no Rio de Janeiro, por exemplo — na última edição da Monocle, celebramos alguns de nossos kiosks favoritos, tem tantos… Amo visitar uma banca e comprar revistas quando viajo, da Bogo Presse, em Paris, até Casa Magazines, em Nova York. E sim, impresso pode ser big business, mas tem que investir. As grandes marcas valorizam o impresso hoje em dia.

3. Muita gente diz que Londres já foi mais vibrante, mais inspiradora. Você concorda? Como enxerga a cidade hoje e o que ainda te encanta nela?

Sim, realmente acho que depois do Brexit, Londres perdeu um pouco do seu “vavavoom”, especialmente para cidades como Paris, no mundo da moda e da criatividade, por exemplo. Mas, posso falar? Nem tanto assim. Londres é Londres, cidade global e poderosa. A cena de restaurantes daqui, por exemplo, é uma maravilha. E já parou pra pensar que, hoje em dia, os grandes blockbusters estão sendo filmados aqui no Reino Unido? Ainda me encanta essa cidade, e amo meu bairro, o Soho, moro em Greek Street, uma rua agitada. A arquitetura nova daqui não me agrada tanto, mas ok. London feels like home.

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Essa Semana Eu…

Celebrei a estreia do novo estilista no comando da Celine, Michael Rider — um ar de modernidade muito bem-vindo


Conheci um trecho de praia perto de Lisboa, até então inédito para mim: Fonte da Telha — muito especial, principalmente o restaurante francês Piscina, puro charme


Comi um robalo fora do comum, num final de tarde, no restaurante Mar do Inferno, em Cascais


Passei uma manhã em Sintra para conhecer o museu de porcelanas na Fundação Albuquerque, do brasileiro Renato de Albuquerque, um dos criadores de Alphaville: que coleção espetacular


Dividi muitas sardinhas em Carcavelos com Ana e Mazzô França Pinto — que almoço mais astral


Fui conhecer o trabalho do canadense Jeff Wall em uma grande exposição no Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia, mais conhecido como MAAT


Fiquei feliz com a volta da peça Intimidade Indecente a São Paulo, a partir desta semana até setembro, com Eliane Giardini, Marcos Caruso e texto de Leilah Assunção: claro que eu vou!

Descobri que, assim como nós, os cachorros ficam matutando seus problemas antes de dormir — quais serão as dificuldades que afligem esses pequenos seres?

Encontrei Filipe Assis, criador da mostra ABERTO — que aconteceu este ano em Paris — e ele me contou que a próxima ABERTO será em São Paulo, no início do ano que vem, na famosa casa Bola, do arquiteto Eduardo Longo.

Caprichei ao passar o pó compacto da Episol índice 50, com cor, que comprei no Magalu: ideal para o sol de verão ou o sol de inverno — proteção é bom e eu gosto

Fiquei louca para conhecer a collab do estilista francês Jacquemus com o icônico Monte Carlo Beach Club, onde amo nadar: espreguiçadeiras, guarda-sois, toalhas de praia — tudo criado por ele


Fui jantar, em Lisboa, na tasca Baldracca, do brasileiro Pedro Monteiro, mais conhecido como Falso Lisboeta: a melhor trilha sonora e comidinhas incríveis — é sempre uma experiência única lá com ele


Recebi, encaminhado por minhas amigas Gabriela Baumgart e Ana Maria Carvalho Pinto, um post de Rony Meisler, fundador da marca Reserva e um investidor relevante, falando da importância de uma newsletter nos dias de hoje — e justamente no dia em que comemorávamos a edição número 100 da nossa Caixa Postal


Aproveitei um dia de friozinho matinal em Lisboa e coloquei meu moletom vermelho da Bode em cima da minha camisola Earlybird: gostei


Mantive minha rotina assistindo, antes de dormir todos os dias, capítulos de Vale Tudo — que delícia ter uma novela me acompanhando mesmo aqui nessa temporada em Portugal


Fiquei chateada de não ter participado do encontro que celebrou o aniversário de Rafael Moraes, com muitos amigos queridos em volta e Alaíde Costa e Eliana Pittman cantando — que sonho…


Fui jantar, numa mesa grande, a convite de amigos queridos, no Coelho da Rocha, um dos clássicos de Lisboa: comi uma coisa que nunca havia experimentado, o bife do vazio, uma espécie de fraldinha, tenra, cortada fininha, deliciosa — amei

Finalmente cheguei para minha temporada anual em Comporta, um dos verões mais cool da Europa

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Um pagodinho desse, com Sorriso Maroto homenageando o Fundo de Quintal nos estúdios da Abbey Road? Temos e eu gosto! Esse som cai muito bem para quem está no verão do hemisfério Norte e para quem está no inverno do hemisfério Sul — basta ver o figurino. Conclusão? Maravilhoso!

VANGUARDA BRASILEIRA

A JBS deu mais um passo importante na estratégia de expansão internacional e, no último fim de semana, iniciou oficialmente as exportações de carne bovina para o Vietnã. Foram 27 toneladas saindo da unidade de Mozarlândia, em Goiás, rumo ao Sudeste Asiático — um mercado que não para de crescer e já vinha sendo observado de perto pela companhia. O evento que celebrou esse primeiro embarque contou com nomes como o primeiro-ministro do Vietnã, Phạm Minh Chính, e o ministro brasileiro da Agricultura, Carlos Fávaro.

Durante o evento, a diretora-executiva de Assuntos Corporativos da JBS, Marcela Rocha, foi precisa: “Estar presente nesse mercado é positivo para toda a cadeia do agronegócio nacional: produtores rurais, indústrias, fornecedores e trabalhadores. Trata-se do setor que representa 20% do PIB, gera emprego e movimenta economias regionais”.

Essa movimentação não representa apenas a abertura de um novo destino comercial, mas sim um posicionamento estratégico: com mais de 100 milhões de habitantes e uma economia que está voando - o PIB cresceu 7,6% no segundo trimestre -, o Vietnã tem uma classe média em expansão e um consumo interno de carne que só tende a crescer. O Brasil, como grande produtor, está mais do que preparado para atender essa demanda e a JBS quer estar na linha de frente disso. Vale lembrar que a empresa já tem história por lá: desde 2014, a JBS opera uma planta de couro no distrito de Dong Nai, produzindo principalmente para o próprio mercado vietnamita.

Com esse novo passo, a JBS reforça sua presença no Sudeste Asiático e mostra que está atenta às boas oportunidades que o mundo oferece - sempre com olho no futuro e, claro, na expansão sustentável.

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