Abastecer a cabeça? Botox al mare? Tapa no décor? Tem tudo isso e alguns temperos mais. Pula aqui que você não vai se arrepender!

Tenho pensado muito sobre como bons conteúdos, boas conversas e palestras especiais podem nos salvar. Aliviar aqueles momentos e aquelas sensações mais esquisitas. Não só tenho pensado, mas como tenho sentido isso. Estou, por exemplo, preparando um canal no YouTube e tive uma conversa com o editor Charles Cosac que ampliou meus horizontes e possibilidades. Também participei de um evento especial a convite da Vivo, um dia inteiro de apresentações, discussões e aprendizados sobre o futuro: nunca vou esquecer o que ouvi do Dr. Gabor Maté, médico e pensador húngaro que mora no Canadá. Também inesquecível a conversa necessária de Ailton Krenak, ambientalista e filósofo, tendo do outro lado o neurocientista Sidarta Ribeiro. Ainda fui brindada por uma manhã de puro prazer e novas descobertas, entrevistando a criadora e diretora da SP-Arte Rotas, Fernanda Feitosa, e depois visitando atentamente a mostra. Tenho repetido aqui também que a arte salva, principalmente em tempos sombrios: vi coisas especiais por lá, de pequenas galerias do Norte e Nordeste, a arte contemporânea que eu tanto amo, e tantas outras coisas belas deste Brasil enorme. Também assisti novela, pois ninguém é de ferro — eu amo. Mas, o que tem sido essencial é abrir a cabeça e deixar que novas ideias e novos aprendizados tenham espaço para se acomodar. Isso é vida.


A URGÊNCIA DO PENSAMENTO

Nos anos 1980, dizer “desliga a TV e vai ler um livro” era uma forma clássica — e até um pouco irritante — de educar. Hoje, a frase soa quase romântica: na era das telas de bolso, pensar virou um privilégio. Não pensar no sentido automático de reagir, curtir ou compartilhar, mas pensar de verdade: ler um texto, refletir, articular ideias necessárias e, às vezes, mesmo complexas. Tudo isso está virando um luxo. Um luxo que, como muitos outros, pode acabar reservado a quem tem dinheiro, tempo e contexto social favorável.

Estudos mostram que o QI médio cresceu durante o século 20, mas a habilidade de aplicar esse raciocínio parece estar em queda. A culpa? Em parte, do bombardeio constante de vídeos curtos, memes e notificações que treinam nosso cérebro para pular de estímulo em estímulo sem parar em nada. A leitura profunda — aquela que exige atenção prolongada e raciocínio linear — está sendo substituída por cliques.

E assim como a obesidade está fortemente ligada à pobreza, por causa da proliferação de alimentos ultraprocessados, a "obesidade mental" também pode seguir o mesmo caminho. Crianças de famílias mais pobres passam mais tempo diante das telas e têm menos acesso a ambientes que incentivem a leitura e o pensamento crítico.

Pensar virou resistência — e também status. E se a gente não tomar cuidado, a capacidade de interpretar o mundo pode se tornar um bem tão desigual quanto o acesso à saúde ou à moradia. Afinal, o que acontece com uma sociedade que já não lê, não reflete e não questiona? Ela pode até continuar com eleições, democrática, mas quem entende as entrelinhas do jogo vai ser sempre o mesmo grupo — e ele está, cada vez mais, lendo sozinho.


NOVO VELHO CHARME

Vira e mexe surgem novas modas em termos de decoração e, às vezes, são muito bem-vindas, pois fazem a gente ousar por meio de pequenas mudanças. Agora é a vez das cortinas, que estão se candidatando ao cargo de porta — e, convenhamos, fazem uma bela figura. Há algo de teatral no gesto de abrir um tecido, um belo pano e descobrir o que vem depois. Em vez do “clac” da maçaneta, um deslizar que conduz o olhar e muda o humor do cômodo. Designers voltaram a apostar nas chamadas “portières” — porque elas resolvem problemas práticos com charme, economizam o espaço e, num segundo, transformam locais de circulação em bastidores. Tecidos leves deixam o ar e a luz dançarem; os mais encorpados abafam ecos, seguram a corrente de ar e aquecem o clima — truque extra se vierem com um pezinho na barra para cair bonito.
E por mais que o nome francês pareça novidade, a ideia não é. Quem cresceu em casa simples no Brasil conhece a “porta de pano”: solução acessível, ventilada e onipresente, vendida em varejistas populares e usada há décadas para separar cozinha, quarto, lavanderia. O que antes era pragmatismo agora ganha status de linguagem: textura, cor e estampa viram camadas de narrativa num ambiente.
No fundo, a portière não “substitui” a porta: ela muda o verbo. Em vez de separar, ela edita. Em vez de impor, ela convida. E talvez a graça esteja justamente aí: fazer da passagem um pequeno momento de cena, onde o cotidiano entra… com um pouco mais de poesia. E a arquitetura agradece: é flexível, reversível e ainda sai bem nas fotos. Fechou!

PRIMEIROS SOCORROS ON THE ROCKS

Nos Hamptons, o paraíso dos ricos norte-americanos no verão do hemisfério norte, pronto-socorro tem vista para o mar. Se a testa franze antes do coquetel ou o tornozelo pede arrego depois do esqui, o médico não espera depois da triagem: ele embarca nos megaiates. Da bolsa Louis Vuitton sai um cooler de caviar — só que cheio de seringas e aparatos médicos— e aí começa o “Boat-tox”: aplicação de Botox feita… no próprio barco, onde os pacientes milionários estão embarcados.
Essa é a vitrine de um ecossistema que cresceu desde 2020, quando os veranistas ricos aproveitaram a pandemia e migraram de vez para o East End (uma região de Long Island, em Nova York) e a medicina por assinatura virou item de cesta básica do luxo: anuidades de muitos milhares de dólares, visitas que partem de US$ 1.000 e, quase sempre, não coberto pelo seguro saúde. Paga-se pela pressa, pela discrição, pelo menu à la carte.
Os serviços vão de sutura no gramado a hidratação intravenosa para ressaca, passando por lifts “sem bisturi”, aplicação de vitaminas e a febre do momento, as injeções para “energia”. No verão, o roteiro é performance: eletrólitos em dia e foto perfeita no feed.
Privacidade é a outra moeda: atletas chamam “hospitais sobre rodas” para tratar lesões com células-tronco longe do radar, já que uma fofoca pode custar contratos. E quando a festa desanda, entra a “equipe de limpeza” na sala de estar, com orientações sobre drogas cada vez mais adulteradas, contenção de danos e reputação. Funciona? Para quem banca, funciona. Mas que onda é essa?


Plateia curiosa, instigada pelo assunto: foi assim a conversa que tive com Maria Prata, quinta-feira, na Casa Vivo, no Jardim Paulistano. Falamos de inovação, de futuro, de passado, do que é relevante e necessário. Aqui, alguns momentos desse final de tarde mais que especial


FAZENDO DIFERENTE

A ideia de comprar moda não só on-line ou em boutiques de rua, mas também em hotéis de luxo espalhados pelo mundo — de Paros ao Caribe — está cada vez mais presente. Imagine um refúgio em Ibiza que monta uma loja com curadoria tão cuidadosa que poderia ser confundida com uma das melhores galerias de moda de Paris. Pois é exatamente isso que está acontecendo: hotéis estão se transformando em vitrines de estilo, oferecendo peças exclusivas e para viajantes que são consumidores exigentes, em busca de mais do que uma lembrança — eles querem um achado que faça a diferença.

O charme desse modelo de venda está na experiência única e no storytelling que os hotéis oferecem. Ali, o concierge vira um personal shopper de bom gosto, e o hóspede procura algo que ninguém no seu dia a dia tem. Além disso, a moda “resort‑core” está em alta: é aquele lifestyle que junta viagem, moda, bem-estar e uma lembrança única. Hotéis não vendem apenas mercadorias, mas emoções, memórias em forma de objetos exclusivos.

No final das contas, esse modelo de parceria redefine o varejo de luxo: em vez de seguir a via tradicional dos grandes magazines, as marcas agora apostam também na descoberta, na exclusividade, na experiência e na conexão bem focada. Essa “conversa” é nova — e promete muitos novos capítulos.


RECREIO FORÇADO

Você conseguiria limitar o uso do celular a duas horas por dia? Já tentou? Tarefa bem complicada, não? Pois em Toyoake, cidade localizada na província de Aichi, no Japão, essa é a proposta que deve entrar em vigor a partir de outubro. A medida não será obrigatória nem acarretará punições, mas pretende incentivar um uso mais consciente dos smartphones, especialmente entre crianças e adolescentes.

A recomendação inclui que estudantes do ensino fundamental evitem o celular depois das 21h, e os do ensino médio, após as 22h. A justificativa é simples: noites mal dormidas, cansaço constante e prejuízos no rendimento escolar estão cada vez mais ligados ao excesso de telas — e isso não é exclusividade japonesa, a gente bem sabe…

A cidade, conhecida por regulamentos voltados à saúde e bem-estar da população, espera que a nova orientação funcione como um convite à reflexão. Afinal, já está mais do que provado que o brilho das telas à noite atrapalha o sono, e que o tempo que passamos rolando o feed pode facilmente consumir horas preciosas do nosso dia. Ainda que a medida não passe de uma sugestão, ela escancara uma questão urgente e global: estamos mesmo no controle do nosso tempo de tela? Ou somos nós os controlados? A resposta acho que já sabemos, não?

Desejos de consumo

Apesar de ser folclore, agosto é sempre um mês do qual eu não tenho muitas saudades quando chega ao fim… Fico feliz que agora é hora de saudar setembro — e foi pensando nisso que percorri os corredores do Iguatemi, fazendo minhas escolhas, que aqui estão!

Na montagem acima, obra de Roberto Burle Marx, Sem Título, 1987

1 - A chegada da Monclair ao shopping já me deixou com água na boca: essa jaqueta diz tudo!

2 - Para colocar em prática a energia do mês, achei essa collab de Balenciaga com a H&M

3 - Para a casa acompanhar o mood de setembro, que tal essa almofada da Hermès? Pura luz — e elegância, é claro!

4 - Os momentos em casa ganham um toque especial com essa cafeteira faz tudo da Nespresso: conforto é tudo

5 - Para carregar tudo que a gente precisa por aí, essa bolsa de nylon da Zegna vale para os homens, mas também para as mulheres


3 perguntas para

Formada em Moda pela Faculdade Santa Marcelina, com passagem pelo Fashion Institute of Technology de Nova York, a estilista Bruna Botti acredita no poder das conexões. Não só entre couro e palha, entre cores e texturas, mas entre memória e criação, desejo e identidade. Fundadora da Botti São Paulo — marca de calçados que começou como delivery no escritório do pai e agora, depois de dois endereços em São Paulo, inaugurou sua primeira loja no Rio de Janeiro —, ela conquistou as clientes mais exigentes (inclusive as fiéis aos importados) ao propor um luxo com borogodó. Sua lista de devotas só tem nome estrelado!

1. Qual é seu método de criação?

Eu não sigo um método rígido de criação. As ideias vão surgindo de forma orgânica, a partir de conexões que faço no meu dia a dia. Tudo o que vejo, os lugares por onde passo, as artes que aprecio… tudo acaba se transformando em inspiração e fica guardado na minha “caixinha mental”. Em algum momento, tiro essas referências de lá e começo a conectá-las no papel, que pode ser a forma de uma flor, um detalhe arquitetônico, um quadro ou até uma peça garimpada em um brechó.

Sou muito observadora e registro mentalmente esses detalhes como se fossem fotografias. Quando chega a hora de criar dentro da nossa “árvore de produtos”, essas memórias se misturam e se transformam. Também nunca descarto nada que já tenha criado. Tenho um acervo com todos os meus sapatos desde o primeiro dia, e eles vivem me inspirando. Muitas vezes revisito modelos antigos, ressignifico materiais e faço testes, como transformar um trançado de couro em ráfia, trocar um pompom por um bordado ou reinventar tiras e formas.

Para mim, criação é um processo contínuo de aprimoramento. Não existe um momento certo para ter ideias. Elas podem vir no meio da rua ou até de madrugada, quando acordo e rabisco algo para não esquecer. É um fluxo vivo, alimentado pela natureza, pela arte e por tudo que atravessa o meu cotidiano.

2. Como você fez para conquistar as paulistas mais descoladas e exigentes, até mesmo aquelas fiéis aos importados?

Acredito que o que me aproximou das consumidoras mais exigentes foi a combinação de duas coisas que elas sempre procuraram: conforto e design. Sempre coloquei o conforto no centro de tudo, porque sei que não faz sentido ter um sapato lindo que você só aguenta usar do carro até o carro. Quando juntei isso a um design autoral e cheio de personalidade, a resposta foi imediata.

As paulistas, no geral, têm um estilo um pouco mais clássico, um look elegante, mas contido, e acho que meus sapatos entram justamente para quebrar essa formalidade, trazendo um toque de irreverência e frescor. Já as cariocas têm um jeito mais despojado no dia a dia. Mas, quando se produzem, conseguem uma elegância com borogodó que, na minha opinião, se destaca no Brasil inteiro. Por isso, elas se conectam muito facilmente com a proposta da Botti, talvez até mais naturalmente que as paulistas.

3. Qual é o perfil das suas clientes? Quem você gostaria de calçar no Brasil e no mundo?

Não acredito em um único perfil. Sempre quis criar sapatos para todas as mulheres, independentemente da idade ou estilo. A mulher Botti é plural. Ela pode ser romântica num dia, monocromática e discreta no outro, ou ousada e vibrante quando quer marcar presença. Por isso, um mesmo modelo pode ter versões que atendem a diferentes estados de espírito, do preto básico à mistura de cores mais inusitada.

O que une todas as minhas clientes é o desejo de aliar conforto a um design que transmite personalidade. Quero que cada mulher se sinta ela mesma dentro de um sapato meu. E, respondendo à pergunta, quero calçar o mundo inteiro, começando pelo Brasil, claro. Quero que todo mundo ande por aí com conforto e um toque especial, o tal borogodó.

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Essa Semana Eu…

Celebrei a passagem de Naomi Campbell por São Paulo, para a inauguração da primeira loja da H&M

Vibrei com a vitória das meninas da ginástica rítmica ao som de Emoções

Conheci uma nova delícia: o bolo de figo do Café Habitual, na Alameda da Tietê

Fiquei encantada com a entrevista de Adélia Prado feita por Augusto Massi, na Folha de S.Paulo

Participei da comemoração do aniversário de Renata Coelho, nossa leitora atenta: tudo estava impecável, do cardápio ao arranjo enorme de flores de cerejeira com orquídeas rosas

Não consegui comparecer como pretendia, mas mesmo a distância, celebrei o sucesso da noite beneficente do Instituto Pedra, com show de Criolo, no hotel Rosewood

Achei a maior graça no biquíni de fita adesiva usado por Alexia Niedzielski no Arpoador

Fiquei feliz com o convite para a mostra de Lucas Arruda na Casa Iramaia — parte da Mendes Wood — terça que vem

Fui convidada para o show de Lara Silva, sexta-feira, dia 29, no Blue Note — mas estava fora de São Paulo: a conheço desde que nasceu!

Me esbaldei nos corredores da SP-Arte na pré-abertura especial comandada pelo Iguatemi e organizada por Flavia Kujawski: tudo impecável

Conheci uma tecnologia, de origem ucraniana, chamada Mosqitter, já implantada no Palácio Tangará, no Rosewood, Clube Paulistano e Pousada Caiman, que promete criar áreas livres de mosquitos com o método revolucionário: sonho de consumo!

Fiz mais uma sessão de acupuntura: tenho feito uma vez por semana e está me ajudando muito

Vi nas redes que Vladimir Restoin Roitfeld, filho de Carine Roitfeld, the one and only, se casou com a modelo brasileira Caroline Mendes: felicidades pro casal!

Resolvi trocar os lixos da cozinha aqui em casa e fui direto ao site do Magalu; gostei demais do que escolhi!

Recebi o convite do querido Gilson Rodrigues, de Paraisópolis, para o lançamento do seu livro "O Filho da Mudança", que vai acontecer no próximo dia nove no AYA Earth Partners

Fiquei encantada com a nova versão do sapato Wallabee, da Clarks

Estou passando um fim de semana de sonho no hotel Toriba, de Campos do Jordão: depois eu conto mais detalhes

O Instagram descobriu que eu gosto de figos e passei a semana bombardeada por posts com receitas variadas: foi bom

Vi uma foto maravilhosa de Hailey Bieber para a Saint Laurent

Fui conhecer a nova loja de Chris Guimarães na Melo Alves: a Linho 1, puro charme — amo as roupas e as coisas para casa dela. E aproveitei para ir na loja Amarello, uma das minhas preferidas em São Paulo, que fica bem ao lado

Comprei um instrumento de Sound Healing — uma cumbuca de metal — e cada vez que eu toco em casa, parece que limpa todo o ambiente

video preview

Leonard Cohen é um dos cantores mais míticos da modernidade. Difícil escolher uma canção do seu repertório: são todas muito especiais. Desta vez, escolhi… uma valsa! Joia rara.

RECONHECIMENTO INTERNACIONAL

Hora de comemorar: a JBS acaba de emplacar, pelo quarto ano consecutivo, o título de melhor empresa do setor de alimentos e bebidas na América Latina, segundo o ranking da Institutional Investor, uma das publicações mais respeitadas do mercado financeiro global. E não parou por aí: a empresa levou uma coleção de prêmios que reconhecem sua liderança, desde a alta gestão até o trabalho de relacionamento com investidores.

Gilberto Tomazoni foi eleito novamente o melhor CEO, enquanto Guilherme Cavalcanti conquistou pela quarta vez o prêmio de melhor CFO. Já a diretora Christiane Assis foi reconhecida como a melhor profissional de RI da região. A JBS ainda foi coroada com os títulos de melhor programa de RI e melhor time de relações com investidores, além do selo “Most Honored”, que destaca as empresas mais bem avaliadas em todos os setores pesquisados. Mais de mil profissionais de instituições financeiras globais participaram da votação, reforçando o peso do reconhecimento. E o resultado chega em um momento especial, após a estreia da companhia na Bolsa de Nova York, em junho de 2025.

No fim das contas, vale lembrar que a JBS não só mantém a liderança, como também reforça sua reputação de gigante sólida e inovadora – dentro e fora da América Latina.

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