A moda-cabeça, a desilusão da modernidade e a eterna busca pela tampa da panela: será que isso tem jeito?
A moda-cabeça, a desilusão da modernidade e a eterna busca pela tampa da panela: será que isso tem jeito?
Tempo de leitura: 14 minutos
Tudo que é bom tem um prazo de validade: assim acontece com viagens gostosas e férias dos sonhos. Nesses últimos dias, nesse pequeno paraíso no Alentejo, penso na vida, nos desafios e em como devemos aproveitar cada instante. Penso em Preta Gil, que morreu tão cedo e deixou um rastro de luz por onde passou. Penso na brevidade da vida, tão bem retratada por Sêneca em um de seus livros. Penso no aqui, agora e na urgência de viver uma vida significativa. É nisso que eu penso, é atrás disso que eu vou. Quer vir junto?
Fazendo a cabeça de olho no faturamento / Créditos: Reprodução Instagram
BRANDIFICATION
Já reparou como as marcas de luxo deixaram de vender só roupas e agora estão criando verdadeiros mundos ao nosso redor? O novo diretor criativo da Bottega Veneta, por exemplo, estreou com uma campanha que não mostrava uma bolsa ou um look, mas sim mãos — fotografadas em preto e branco — acompanhadas da frase “Craft is our language”. Era sobre sensibilidade, não sobre produto. A moda está cada vez mais deixando de ser só o que a gente veste. Agora ela quer contar o que lemos, colecionamos, como decoramos nossas casas e até que tipo de eventos de arte frequentamos. Marcas como Prada, Issey Miyake e a própria Bottega Veneta têm investido pesado em exposições, livros, encontros, espaços culturais. E isso levanta a pergunta: será que estamos vivendo uma nova democratização do acesso à cultura — ou será que estamos todos marchando, meio sem perceber, para uma uniformização de gostos e pensamentos? Essa tendência de virar lifestyle não é só vaidade de marca: é reflexo também de um novo jeito de consumir, em que o valor está na experiência, no significado, na identificação. A geração mais jovem quer mais do que uma peça bonita — quer saber o que aquela marca representa no mundo e sentir que faz parte de uma história, de uma comunidade. Só que tem um risco aí: quando todo mundo começa a buscar o mesmo tipo de roupa, o mesmo tipo de café, os mesmos objetos “cool”, a gente começa a parecer meio... igual. Como uma estética padrão que promete pertencimento, mas limita a individualidade. Ainda assim, nem tudo está perdido: quando a expansão de uma marca nasce de um lugar verdadeiro, ela pode abrir caminhos, inspirar novas formas de ver o mundo, ser ponto de partida para que cada pessoa crie seu próprio repertório. A chave, no fim das contas, está no equilíbrio. Marcas que conseguem criar universos autênticos, sem sufocar a liberdade de escolha, têm o poder de enriquecer nossa experiência cultural, não de empobrecê-la. O futuro do luxo talvez esteja justamente aí: em oferecer ferramentas para que cada um seja o curador da sua própria história, de sua vida — e não em ditar como ela deve ser vivida.
lustração: Maria Eugenia
FUTUROS AMANTES
Quem precisa dar match no app quando pode roubar... uma salada? Pois é, em Nova York, parece que o romance anda pedindo medidas desesperadas. Esqueça as DMs constrangedoras ou a rolagem infinita dos aplicativos de relacionamento: segundo relatos no TikTok, tem mulheres invadindo restaurantes no horário de almoço, pegando de propósito a comida já encomendada de um completo desconhecido (geralmente um desses rapazes de colete do mundo financeiro, os faria limers de lá) e depois mandando mensagem no LinkedIn pra tentar marcar um encontro. “Oi, meu Deus, desculpa! Peguei sua salada sem querer. Posso te recompensar comprando outra?” Pois é: parece exagero, mas é reflexo de um cenário que muita gente anda comentando: o quanto está difícil conhecer alguém hoje em dia. Os aplicativos cansaram, os flertes ao vivo quase sumiram e, no meio do caos, vale até bolar um “encontro acidental”. A verdade é que muita gente ainda quer ser abordada "na vida real". Um levantamento do Date Psychology, um centro de pesquisas sobre relacionamentos, mostrou que quase metade dos homens entre 18 e 25 anos nunca chegou em alguém ao vivo. O medo de parecer esquisito pesa. Mais da metade deles evita puxar conversa por causa disso. Mas onde está a linha entre o charme e o susto? Segundo especialistas, tudo depende da sinceridade. Nada de cantada de tiozão ou abordagem forçada. Quem chega com respeito e deixa claro que tá interessado (de verdade), tem mais chance de conquistar — sem precisar sequestrar nenhum almoço alheio. Então, atenção: se você não começar a puxar papo, tem gente por aí disposta a roubar até sua salada. Literalmente.
Era uma vez o vestido florido de verão, tipo aquele com jeitinho de piquenique no campo e mangas bufantes... Agora corta para um evento de jovens conservadoras no Texas: um mar de tons pastel, laços no cabelo, botas de cowboy e, estranhamente, muitos vestidos florais. Não é só moda — é discurso. A estética que já foi símbolo de rebeldia irônica (como nas criações da estilista Batsheva Hay, que brincavam com o visual da dona de casa retrô misturado com batom escandaloso e coturno) hoje tem um novo uso, bem mais literal. De acordo com o The Washington Post, cada vez mais, mulheres ligadas ao movimento “tradwife” — aquelas mulheres, geralmente jovens, brancas e loiras em vestidos de linho, pregando a vida doméstica como missão divina — estão adotando esse visual campestre com toda a seriedade. A fantasia do campo virou realidade. E essa virada não veio do nada. Batsheva Hay, que lá em 2016 transformou vestidos vitorianos em hit fashion com pitadas de humor e crítica, se vê agora em um cenário curioso: suas criações servindo de inspiração para influenciadoras que realmente vivem (ou tentam viver) o lifestyle bucólico. O “cottage core” saiu do Pinterest e foi parar na roça, ou melhor, na fazenda instagramável. A estética romântica e ultrafeminina pode ser usada por quem só quer brincar com o visual, fazer colagens de referências, ser irônica ou simplesmente se sentir bonita. O problema é que, nesse novo uso mais literal e conservador, o vestido virou símbolo de uma mensagem mais profunda: a de que o feminino “de verdade” é suave, gentil, bonito aos olhos masculinos — e até submisso. No fim, o mesmo vestido pode carregar sentidos completamente opostos. Pode ser resistência ou rendição. Depende do contexto, da intenção e do styling, claro. Porque uma coisa é usar florais com um coturno e sobrancelha descolorida. Outra é combinar com pérolas, saia curta e um discurso que exalta o papel da mulher apenas no lar. O vestido é o mesmo, mas o enredo muda — e muito.
lustração: Maria Eugenia
NADA SERÁ COMO ANTES
Por muito tempo, o caminho para uma vida boa parecia claro: estude bastante, faça uma faculdade respeitada, arrume um emprego decente — e veja o dinheiro (e a estabilidade) aparecer. Mas hoje, cada vez mais jovens duvidam se esse sonho ainda existe — ou se algum dia foi real. Segundo uma pesquisa recente da Gallup, menos da metade dos adultos americanos ainda acredita que trabalhar duro leva a uma vida melhor. E o dado não vem do nada: a realidade para muitos jovens graduados é que o retorno prometido simplesmente não chegou. O mercado que antes parecia recompensar o esforço acadêmico está, aos poucos, virando as costas. Quer ir pra tecnologia? As big techs estão cortando vagas. Setor público? Está longe de ser o que já foi. Direito? A inteligência artificial está automatizando o básico. Engenharia? Boa parte da inovação está acontecendo do outro lado do mundo. E jornalismo… bom, melhor nem comentar. Segundo a The Economist, nos Estados Unidos e na Europa, jovens com diploma já não têm mais aquela vantagem que antes era garantida. Pela primeira vez, o desemprego entre pessoas de 22 a 27 anos com ensino superior é maior do que a média nacional. O tal “prêmio universitário” — aquela diferença de salário entre quem tem diploma e quem não tem — está encolhendo. Em 2015, um jovem com faculdade nos Estados Unidos ganhava 69% a mais do que alguém com ensino médio. Em 2024, esse número caiu para 50%. E a satisfação com o trabalho também desceu junto. Seria esse o fim da linha para os graduados? Talvez não — mas o brilho da promessa apagou. Os jovens olham para o futuro e veem salários estagnados, empregos escassos, e um sistema que parece premiar cada vez menos o esforço. Se antes o diploma era um passaporte para estabilidade, agora ele é, no máximo, um bilhete de entrada num jogo que já começou desfavorável. No fim das contas, o que está desmoronando não é só o mercado de trabalho — é a fé numa narrativa que sustentou gerações. O American Dream, aquele que dizia que basta se esforçar para vencer, está cambaleando. E quando um sonho coletivo se rompe, as consequências vão muito além do bolso. Elas mexem com a forma como uma sociedade inteira entende o que vale ou não a pena.
O valor da sabedoria / Créditos: Reprodução Instagram; Divulgação; Istockphoto
CARINHO? TEMOS!
Quem disse que só os jovens têm vez no mercado de trabalho? No Japão, um serviço vem mostrando justamente o contrário — e de forma muito carinhosa. O “OK Obaachan” (algo como “Ok, vovó”) permite que se alugue uma avó por hora. Isso mesmo: uma senhora experiente, acolhedora, pronta pra dar conselhos, ensinar a fazer aquele prato caseiro ou, simplesmente, oferecer companhia. A ideia surgiu num país onde a solidão é um problema crescente e onde boa parte da população ativa já passou dos 65 anos. São mais de 9 milhões de trabalhadores nessa faixa etária, e muitas mulheres buscam um jeito de complementar a aposentadoria. Em vez de cursos ou diplomas, o que elas oferecem é algo que não se ensina na escola: experiência de vida, empatia e aquele jeitinho sábio que só uma avó tem. Por uma tarifa fixa de cerca de 22 dólares por hora, mais o custo do transporte, essas mulheres — que têm entre 60 e 94 anos — ajudam com tarefas domésticas, cuidam de crianças, dão conselhos sobre amor e família, escrevem cartas com caligrafia impecável e até acompanham quem vai sair do armário ou enfrentar uma DR complicada. Já teve avó contratada para animar criança em evento esportivo, para substituir familiares ausentes em casamentos e até para ajudar alguém a terminar um relacionamento. O mais bonito é que o serviço valoriza essas mulheres não só como prestadoras de serviço, mas como figuras fundamentais para a sociedade. O preço é fixo, nada de barganha — afinal, sabedoria não tem desconto. E, para fazer parte do time, as candidatas precisam ter mente aberta, disposição e vontade de fazer a diferença. No fim das contas, todo mundo ganha: quem precisa de colo e quem ainda tem muito a oferecer.
Créditos: Divulgação / Reprodução Instagram
Desejos de consumo
O conhecido Bohemian Style é um dos meus favoritos: une sofisticação e ousadia. Para mim, essa é a cara de Ibiza, um dos paraísos quando se fala de verão europeu. E foi justamente embalada por esse astral todo que eu fiz as minhas escolhas da semana no Iguatemi. Vamos a la playa?
1 - Esse kimono de rendas, conjunto com a calça, da Gallerist, entrega tudo!
2 - Um passeio para Formentera, que fica bem ao lado? Com essa bolsa de crochê da Prada, até a paisagem fica mais bonita!
3 - Ai, que sonho: esses brincos de ouro com diamantes da Cartier garantem o gran finale de qualquer look
4 - Se tem um aroma que combina com tudo isso é esse da vela Encens 9 da Le Labo: o mood perfeito
Thai de Melo Bufrem é comunicadora, roteirista, atriz e uma das vozes mais originais da internet brasileira. Nascida em Roraima, começou a produzir vídeos enquanto trabalhava como vendedora de uma loja chic em Curitiba — e sem grandes pretensões, conquistou um público fiel com seu humor afiado, olhar sensível e talento para criar personagens que satirizam com elegância o cotidiano, a fama, a maternidade e o ego. Thai expandiu sua atuação para o teatro, onde estreou com a peça “Como é que eu vim parar aqui?”, um monólogo de autoficção que surgiu de uma mentira improvisada e se transformou em um sucesso inesperado de crítica e público.
1. Você estreou no teatro e, apesar de ter sido um movimento totalmente inesperado, deu muito certo. Como foi isso? E quais os planos para o futuro?
Foi assim que comecei minha peça: mentindo para uma jornalista. Quando comecei a crescer na internet (o que, aliás, não planejei — era vendedora de loja e fazia vídeos pra bater minha meta), a coisa tomou outra proporção. Durante uma entrevista, uma jornalista me perguntou qual era meu próximo projeto. Com vergonha de nunca ter tido um, menti que estava escrevendo um monólogo. Enquanto falava, eu pensava: “De onde você tirou teatro? Está louca? Você nunca subiu num palco. Por que não disse outra coisa?”. Fiquei com raiva de mim por um tempo (risos). O jornal foi publicado e, claro, as pessoas começaram a me perguntar sobre a peça. Isso tem uns quatro anos. Fui no Google e digitei: “Quantas folhas A4 são necessárias para escrever uma peça de 45 minutos?”. Ele respondeu: “30 páginas”. E a primeira frase, que acho que é uma pergunta que todo mundo se faz em algum momento, era: “Como é que eu vim parar aqui?”. Virou o nome da peça. Mesmo escrevendo esporadicamente, jamais imaginei que ela fosse existir. Eu troco o nome dos meus filhos — imagina decorar um texto inteiro e ainda estar sozinha no palco? Mesmo sendo leonina, eu tinha ultrapassado todos os meus limites. Mas comecei a gostar da ideia de adaptar um personagem que nasceu na internet para o mundo analógico. Pensava em como ela se moveria, que roupa usaria. Mesmo achando interessante, jamais imaginei que realmente faria. Mas… eu posso não ter planos, mas a vida tem. E no final de 2023, tudo começou a acontecer para que a peça nascesse. Foi o ano mais difícil, mais intenso e, principalmente, o mais bonito da minha vida. Investi tudo o que tinha — o dinheiro guardado que daria de entrada no meu apartamento, meu tempo, minha dedicação. Me cerquei de pessoas incrivelmente talentosas e amorosas, que me deram todo o suporte e ainda arriscaram seus nomes ao assinarem um projeto que tinha tudo pra dar errado. E deu muito certo. Ficamos mais tempo em cartaz do que imaginávamos. Fui convidada pelo próprio teatro para sessões no aniversário de São Paulo. Ingressos esgotados. Era a internet no teatro. Acredito em todas as formas de comunicação — por isso, ver tudo isso acontecer foi pura emoção. Eu chorava ao final de cada sessão. E se eu tiver que te dizer um plano, seria fazer uma turnê com a peça. Vou responder isso, vai que acontece?
2. Nessa virada, o seu estilo também mudou bastante. A que se deve isso? Esse movimento foi pensado? Como você construiu isso?
Meu estilo é a forma que encontrei de traduzir o que sinto todos os dias. Foram nove meses de produção da peça. E, apesar de estar cercada de excelentes profissionais, era eu quem tinha que gerir tudo — desde o financeiro até aprender a falar e movimentar meu corpo inteiro num lugar que era completamente estrangeiro pra mim. Foram horas e horas de ensaio. Horas extras de insônia. Aqueles sintomas de toda primeira vez. Reuniões para alinhar a equipe — majoritariamente do teatro — e outra parte da moda, que é uma linguagem que eu fiz questão de levar para o palco. Além de tudo, a peça é uma autoficção. Mergulhei em mim para entender de que forma parte do que vivi poderia contribuir. Foi o ano em que mais aprendi e, consequentemente, mudei — naturalmente — minha forma de me traduzir. Ou talvez, mesmo não sendo atriz, eu tenha me perdido na personagem. Meu novo corte de cabelo veio assim: eu usava uma peruca curta e assimétrica na peça e, quando tirava e me olhava no espelho, me achava antiga. Sempre fui assim: do sentir.
3. Você tem uma inspiração para criar essa persona? O que você lê e consome para isso?
Sempre fui muito observadora. Comecei na internet de forma orgânica e, instintivamente, criei essa persona que faz uma sátira das coisas que vivo ou observo na sociedade. Abordo temas como maternidade, fama, egocentrismo, casamento, dinheiro, poder, beleza, mentiras, carreira — e por aí vai. Gosto de “ler” as pessoas. Adoro ver documentários sobre a origem do universo, sobre a natureza, o comportamento das espécies… Assisto aos filmes do Tim Burton, às coreografias do Bob Fosse… Agora estou aprendendo sapateado e absorvendo tudo o que posso sobre o assunto.
Nasci em Roraima, onde morei até os 15 anos, ouvindo Aretha Franklin, Nat King Cole, Maria Bethânia, Mastruz com Leite, Rita Lee, Frank Sinatra, Count Basie, Só Pra Contrariar, Caetano Veloso, Ivete Sangalo… E tudo isso tomando tacacá e vendo Edward Mãos de Tesoura. Acho que essa cena diz muito sobre a minha sorte de ter crescido com esse repertório — que, pra muitos, pode parecer contraditório. Aliás, contraditório é uma das minhas palavras favoritas. Ela me lembra que mudar de ideia é só mais uma forma de continuar em movimento. Preciso acompanhar a vida, né? Nada nela está inerte, nem uma pedra.
Elevei minha alma no pôr do sol que vi no cais da palafita, em Carrasqueira — um dos pontos mais vibrantes dessa região do Alentejo Acompanhei o sucesso da abertura da exposição “If these walls were water. Lina Bo Bardi”, em Moscou, com curadoria de André Vainer e Marcelo Ferraz, em conjunto com o time curatorial do GES-2 House of Culture — com enfoque especial no Sesc Pompeia, a mostra propõe uma imersão sensitiva no universo de Lina Vivi dias deliciosos de sol e mar com minhas duas irmãs e minha amiga Flavia Kujawski Visitei a colombiana Victoria Fernandez, que depois de morar muito tempo em Londres, se mudou para Portugal e tem uma casa deliciosa em Possanco Celebrei com Maria Eugenia Lattes, seus quatro filhos e muitos amigos, seu aniversário em um almoço delicioso no Sal, na Praia do Carvalhal Fui comer pela primeira vez no restaurante O Granhão — bem simples — também no Carvalhal — foi uma grata surpresa
Comi uma das sobremesas mais gostosas dos últimos tempos: um pudim de figos no restaurante de Dona Bia, um dos meus preferidos destas temporadas neste paraíso Estou me preparando para começar a ler um novo livro, o terceiro desta temporada. Desta vez, de Rosa Montero, escritora espanhola que eu gosto muito e que estará na Flip Vi cenas de Meryl Streep como Miranda Priestly no backstage de “O diabo veste Prada” 2.0 — quem não está louco para assistir? Fiquei sonhando com a poltrona que vi na loja Fashion Clinic Casa, uma das maravilhas criadas pela empresária Paula Amorim — uma das mais influentes de Portugal Ganhei um saco cheio de oréganos frescos de meu amigo Vasco Hipólito, dono do restaurante Sal, um dos pontos mais charmosos da Comporta Comprei uma edição do jornal Mediterrâneo, lançado todos os verões pela Monocle — que delícia Conheci o trabalho de Tatiana Setton e Déia Soares, que têm a Setlocs, uma locadora especializada em imóveis dos sonhos para produções audiovisuais, conectando proprietários, produtoras e agências — e agora, também disponíveis para venda
Fiquei feliz de ter encontrado no Magalu essa luminária de mesa regulável que cai como uma luva no décor da minha casa — além de ser útil em qualquer canto!
Fiquei sabendo sobre a semana especial da qual a fisioterapeuta Laura Della Negra, especializada em assoalho pélvico, vai participar no spa Lapinha, no Paraná: será a partir do dia 3 de agosto, na semana do corpo e movimento
Participei do lançamento do livro sobre o trabalho do arquiteto Dado Castello Branco: foi super prestigiado por aqui Encontrei o decorador francês Jacques Grange, um dos mais famosos do mundo, sentadinho na sua loja STORKCLUB, uma das mais sofisticadas da região da Comporta
Dedico todas as homenagens à memória de Preta Gil, essa mulher ícone que encantou, desafiou, iluminou e pavimentou o caminho para tantas outras mulheres neste país
Imagine um som bem gostoso cantado em francês, aquela musiquinha que embala… Gostei tanto quando eu ouvi que fui atrás pra saber quem era. E qual não foi minha surpresa ao descobrir que Márcio Faraco era… brasileiro! Por isso compartilho hoje esse som delicioso com você. Para desfrutar…
lustração: Maria Eugenia
SKINCARE ECOLÓGICO
A JBS acaba de lançar um produto que promete deixar a pele mais firme e elástica — e com aval científico. Batizado de Genu-in®️ Life Skin, o novo colágeno foi desenvolvido pela Genu-in, empresa da JBS Novos Negócios especializada em transformar coprodutos da cadeia bovina em soluções de alto valor. E os benefícios não são apenas promessas de beleza: eles foram validados por um estudo publicado no Journal of Medicinal Food, uma das revistas científicas mais respeitadas da área.
A pesquisa foi feita com 85 mulheres entre 45 e 60 anos, e os resultados começaram a aparecer já no primeiro mês. E os números só melhoram com o tempo: em 12 semanas, o aumento médio na elasticidade foi de 12,2% e as participantes apresentaram melhora significativa, com a pele mais firme e resistente. Tudo isso porque o suplemento estimula a produção de colágeno tipo I, ácido hialurônico e outros componentes que mantêm a pele saudável — além de reduzir a ação das enzimas que aceleram o envelhecimento. O Genu-in®️ Life Skin é o primeiro colágeno padronizado do mercado com esse nível de controle. Isso quer dizer que cada lote tem exatamente a mesma composição e entrega os mesmos resultados. A tecnologia usada pra garantir isso se chama Peptide Profile Tailoring — exclusividade da JBS. Como sou uma apaixonada por skincare, quero experimentar já!
E tem mais: o colágeno é feito na fábrica 4.0 da Genu-in, no interior de São Paulo, que é totalmente automatizada e usa como matéria-prima a subderme do couro bovino — ou seja, transforma o que antes era um coproduto da cadeia da carne em um ativo de beleza de alta performance. Economia circular que chama, né?
Por enquanto, o Genu-in®️ Life Skin chega ao mercado B2B, pra ser incorporado em produtos de outras marcas. Mas com tanta inovação e resultado, não deve demorar pra ele aparecer por aí nas prateleiras de farmácias e lojas de cosméticos. Fica de olho!
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