Mais proteina, menos álcool; um amor de verdade e um nome que vale ouro : o quê?

Depois de mais de 20 dias viajando de trem pelos Bálcãs, confesso que volto modificada. Sim, todas as viagens mexem com a gente de uma maneira ou de outra, mas essa tocou no fundo da minha alma. Na primeira fase, saindo de Istambul, comecei a ficar um pouco assustada com tudo que vi pela Bulgária, por Kosovo, pela Sérvia, Bósnia, Croácia, Eslovênia. Fiquei engasgada na Macedônia, chorei muito em Sarajevo. Conheci pessoas incríveis nessa expedição com a Latitudes: viagens de conhecimento. Foi exatamente isso. E para entender um pouco da geopolítica, das populações e do modo de vida de todos esses povos, tínhamos aulas diárias com dois especialistas, Lourival Sant’Anna e Filipe Figueiredo. Esse foi um grande diferencial: entender mais um pouco daquilo que tanto nos confundia. Conheci pessoas deliciosas que participaram da mesma viagem, vindas de todas as partes do Brasil: esse é um capítulo especial. Gosto demais de abrir os horizontes, a cabeça, o coração e conhecer pessoas novas, aprender com elas e olhar com delicadeza para cada um. Nós entrávamos e saíamos do trem, às vezes dormíamos no hotel. Cada vez que a gente chegava no quarto tinha um kit explicando sobre cada cidade e com um mimo local em cima da cama. Ah, e o que dizer de um envelope fechado, em branco, sem nada escrito? Quando a gente abria, tinha o equivalente a €10 da moeda local, que mudava a cada parada do trem. Conheci lugares daqueles que a gente raramente iria por conta própria e que tanto me ensinaram. A minha família veio da Rússia e essa viagem mexeu profundamente com os meus alicerces. Além do que, jamais teria pensado em vir para esses destinos tão inóspitos e desconhecidos por todos nós. Vi paisagens das mais variadas, conheci gente de todos esses países, não consigo lembrar do nome de todas as cidades em que fui, muito menos os nomes dos lagos, grutas, montes e monastérios. Mesmo perdida no tempo e no espaço, sinto que estou começando a me encontrar um pouco mais. Afinal, não é para isso que servem as viagens?


DIVIDIR PARA MULTIPLICAR

Imagina só: além de namorada ou esposa, as mulheres também viram terapeutas particulares, social media managers e organizadoras oficiais da vida emocional de seus parceiros. Pois é, esse combo tem até nome: “mankeeping”. O termo, criado pela pesquisadora Angelica Puzio Ferrara, de Stanford, viralizou na internet e define exatamente essa sobrecarga que tantas mulheres relatam: ser a pessoa que cuida também do bem-estar emocional e social do homem da relação. Desde o clássico “querido, você já ligou pro seu amigo?” até as grandes decisões de vida a dois. E a raiz do problema não está só nos casais, mas numa desconexão social masculina que vem se agravando. Em 1990, só 3% dos homens diziam não ter amigos íntimos -em 2021, esse número saltou para 15%. Hoje, muitos se abrem apenas com a parceira, enquanto as mulheres costumam ter uma rede de apoio muito mais diversificada. Resultado: elas acabam drenadas, carregando sozinhas o fardo emocional e a agenda do relacionamento.
A boa notícia é que dá para mudar esse jogo. Terapeutas defendem que os homens precisam expandir o repertório emocional para além do namoro. Pode começar simples: dividir algo mais íntimo com um amigo, propor um rolê fora do contexto de sempre e ver a amizade florescer em novos terrenos. A ideia não é trocar a parceira pelos amigos, mas distribuir o peso: quando a base emocional é mais ampla, o casal respira melhor. No fim das contas, é sobre lembrar que ninguém dá conta sozinho de ser tudo para o outro. E, convenhamos, um amor que anda de mãos dadas com boas amizades só fica mais forte. Vale tentar.


REGRAS BÁSICAS

Você já reparou como as conversas sobre longevidade geralmente vêm carregadas de fórmulas mágicas e “regras de ouro” que parecem falar mais com os homens do que com as mulheres? Pois bem: especialistas garantem que não existe um manual completamente diferente para cada gênero. A boa notícia é que, no que diz respeito ao essencial — se alimentar bem, se exercitar, dormir direito — as bases são universais.
Claro, alguns pontos pedem ajustes: o treino de força, por exemplo, aquele capítulo esquecido da rotina feminina por muito tempo. Nos anos 80, se uma mulher pegasse um halter, parecia até cena de ficção científica. Hoje, a ciência bate o martelo: é justamente a força que vai ditar nossa autonomia na velhice, protegendo contra a perda muscular e a osteoporose. E não precisa virar fisiculturista: qualquer peso, leve ou pesado, já ajuda.
Na alimentação, o mantra é simples: mais proteína, menos álcool. O corpo envelhece pedindo mais tijolinhos para construir cada músculo, e a proteína cumpre esse papel. Já o álcool, que em excesso faz mal para todos, mostra impacto ainda mais rápido na saúde feminina. O cardápio sugerido? O já conhecido Mediterrâneo, com azeite, peixe, legumes e frutas — um clássico que segue imbatível contra doenças crônicas.
Quando o assunto é sono, a meta de 7 a 9 horas vale para todos, mas a qualidade costuma ser mais desafiadora para mulheres, especialmente no período da menopausa. Daí a importância de investigar causas, como suores noturnos ou até a apneia do sono, que muita gente ainda acha ser um “problema de homem” roncar. Spoiler: não é.
E para além da rotina, entram os cuidados médicos: hormonoterapia da menopausa, estatinas contra colesterol e a vacina contra herpes zóster, que pode reduzir riscos de demência. No fim das contas, o recado é direto: longevidade não tem truque secreto, tem consistência e foco: músculo, sono, comida boa e acompanhamento médico. O resto é detalhe.

NOVOS FORMATOS

Num mundo em que compramos de tudo online — de comida a passagens aéreas, de roupa a eletrodoméstico — ainda existe um território que resiste bravamente ao clique: o mercado de arte de luxo. Pois é, segundo Marc Spiegler, ex-diretor global da Art Basel, a venda digital não vai dominar o andar de cima desse mercado. Em outras palavras: não espere ver um Picasso ou um Rothko disputado apenas no carrinho virtual.
Mas isso não significa que a internet esteja de fora do jogo. O espaço digital tem um papel essencial em outras frentes: múltiplos e obras de artistas emergentes na casa dos cinco dígitos já encontram no e-commerce um caminho natural para chegar a mais gente. É nesse campo que o clique abre portas e expande horizontes.
E quando falamos de inovação, não dá para esquecer do frenesi dos NFTs. Quem aí não lembra quando uma obra ser vendida por mais de 69 milhões de dólares na Christie's, uma das casas de leilão mais famosas e tradicionais do mundo, em 2021? Foi um choque para o mercado tradicional e uma prova de que, quando a arte nasce digital, o online pode, sim, ser palco de grandes cifras.
Noves fora, o ideal para o futuro é o equilíbrio: o digital não substitui o luxo da experiência de adquirir uma obra-prima histórica, mas já mostrou que tem força para democratizar, diversificar e, quem sabe, até criar novos formatos de valor no universo artístico. Vem que tem.

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BABY BRANDING

Você já pensou em contratar alguém para escolher o nome do seu bebê? Pois é, o luxo ultra-niche resolveu abraçar até esse momento tão íntimo da vida. E, de acordo com o San Francisco Chronicle, quem reina nesse mercado é Taylor A. Humphrey, uma espécie de “guru dos nomes” que cobra até 30 mil dólares para ajudar a batizar os bebês. Sim, esse valor para escolher entre Enzo, Valentina ou — quem sabe — um nome inventado sob medida, fora daqueles da moda.
Humphrey não é apenas uma entusiasta de nomes: com um passado como doula e experiência em marketing, ela transformou o que poderia ser apenas uma excentricidade em um verdadeiro negócio de branding. Para os clientes mais básicos, ela manda um e-mail com sugestões personalizadas por 200 dólares. Mas, se você quiser o tratamento “celebridade”, o pacote inclui meses de consultoria, pesquisas genealógicas, think tanks para brainstorm e até campanhas inteiras de “baby branding”.
E não pense que é exagero sem fundamento: pesquisas mostram que quase 10% das mães se arrependem do nome escolhido, e a consultora jura que metade de seus clientes sofre algum nível de “name regret”. Em tempos de internet, onde o nome do seu filho já nasce com uma estratégia de CEO embutida, a pressão é real.
Humphrey chega a atuar também como terapeuta de casais em guerra por causa do nome. Teve cliente que ligou do hospital, sem poder ter alta, até decidir como preencher a certidão de nascimento. A conta? Quase 300 mil dólares, porque o bebê ficou “preso” numa espécie de limbo burocrático.
Moral da história? Em San Francisco, Califórnia, e lá pelas cercanias do Vale do Silício, pagar uma fortuna para alguém escolher o nome do seu filho não é piada: apenas mais um capítulo da vida de luxo onde até as decisões mais pessoais viram serviço terceirizado. Afinal, como diz a própria consultora, os únicos limites são “a sua imaginação” — e, claro, o tamanho da sua conta bancária.


CONTO DA VIDA REAL

Sejamos sinceros: a ideia de “felizes para sempre” é linda nos contos de fadas, mas na vida real, o jogo é um pouco mais duro, certo? Só para dar uma noção, cerca de 43% dos primeiros casamentos nos Estados Unidos terminam em divórcio. E o “sim” no altar infelizmente não vem com manual de instruções.
Susan Shapiro, uma matchmaker amadora, que já juntou 30 casais (incluindo formado por ela própria e seu marido), resolveu investigar os segredos dos relacionamentos que atravessam décadas e contou tudo ao jornal The Washington Post. Ela conversou com especialistas e casais de longa data, e o resultado é quase um mapa da mina para quem quer manter a chama acesa sem enlouquecer no meio do caminho.
A primeira lição é básica, mas difícil: largar a mania de querer vencer nas discussões. Não adianta estar “certo” se o preço é ficar sozinho na sua vitória. O foco tem que ser no problema, e não no parceiro. Outra pepita de sabedoria vem da terapeuta Esther Perel, minhas favoritas que eu conheci pessoalmente nos SXSW dos quais participei em Austin, Texas: seu amor não pode ser sua aldeia inteira. O companheiro não precisa ser ao mesmo tempo melhor amigo, amante, confidente, parceiro de rolê e conselheiro espiritual. É saudável dividir essas funções com amigos, colegas e outras conexões (lembra do que falei ali em cima?)
E aí vem o ponto que todo mundo esquece: nossa felicidade é responsabilidade nossa -e não do outro. Ninguém aguenta ser a fonte de bem-estar do outro 24 horas por dia. Cultivar hobbies, carreira, espiritualidade ou simplesmente cuidar da própria saúde faz bem não só para a gente, mas também para o casal. Ah, e comunicação é tudo — inclusive no quarto. Planejar momentos de intimidade, falar sobre desejos e até escrever uma carta quando a raiva bate (sim, tem casal veterano que resolve assim) pode salvar o dia.
O recado parece simples, mas profundo e vale repetir sempre: case-se com quem você gosta de verdade, não com o “potencial”. E, se as coisas ficarem pesadas, pedir ajuda profissional não é fraqueza, e sim compromisso. Relacionamento não é sorte, é trabalho diário. Temos falado bastante sobre isso. E quando dá certo, a recompensa é uma vida a dois que pode até prolongar a nossa própria vida. Não é fácil, mas é possível.

Desejos de consumo

Ah… Como não amar viajar pelo mundo? Aventuras, expedições, novos horizontes, novas possibilidades: pensando justamente nisso, fiz minhas escolhas da semana no Iguatemi. Estou voltando!

Na montagem acima, imagem de Edward Hopper, Compartment Car, 1938

1 - Uma roupa confortável, sim, mas cheia de atitude, como esta da Osklen, faz a diferença

2 - Sol é muito bom, mas se proteger, é melhor ainda: esse boné da Ralph Lauren garante a proteção e dá um up em qualquer look

3 - Vida de globetrotter é isso mesmo, mas esses óculos da Chanel ajudam a manter tudo muito discreto

4 - Se o tempo esfriar, sempre tem esse pulôver coringa da Comme des Garçons

5 - Pisar macio, andar com conforto e garantir o hype? Esses tenis da Tod’s entregam!

O que significa escrever para sobreviver?

Já está no ar no meu canal do YouTube uma conversa especial com Tati Bernardi, escritora, roteirista e colunista da Folha de S.Paulo, que fala sobre literatura, psicanálise, maternidade e as contradições da vida contemporânea.

Tati é autora de livros como A Boba da Corte e Depois a Louca Sou Eu, onde transforma dor, ironia e humor em narrativa.

Assista no YouTube:
https://youtu.be/7sFkbzobskI


3 perguntas para

John Armstrong é um daqueles filósofos que não quer saber de manter a filosofia trancada na torre de marfim da academia. Coautor do best-seller “Arte como Terapia” e cofundador da The School of Life, junto com o também filósofo Alain de Botton, Armstrong se dedica a mostrar como a filosofia e a arte podem ser ferramentas para enfrentar dilemas humanos universais: da solidão à ansiedade, da dificuldade em lidar com o amor à busca de sentido em meio às pressões da vida moderna. Ele veio ao Brasil para participar da Bienal e, no próximo 9 de outubro, quinta-feira, vai dar uma masterclass na The School of Life de São Paulo.

1. O que você considera os maiores desafios existenciais da nossa época? E quais os limites dessa proposta? A arte pode realmente “curar” ou ela oferece mais um espaço de consolo e reflexão?

Algumas das grandes e muito íntimas questões da existência giram em torno da solidão, da ansiedade e da dificuldade do autoconhecimento – a dificuldade de realmente dar sentido a nós mesmos. Há também um problema quase secreto: muitas pessoas realmente boas não gostam muito de si mesmas; podem parecer bem em público, mas, na verdade, se sentem tristes e perdidas em uma parte muito privada de si.
A arte pode ajudar em tudo isso. Podemos encontrar imagens que fortalecem e confortam, que nos lembram de coisas boas e encorajadoras. Precisamos nos colocar dentro da obra – nossas dores íntimas, necessidades e entusiasmos. Não estamos olhando para a arte como se fosse uma prova de história da arte. Também não estamos afirmando que a arte é uma espécie de remédio mágico que, de uma vez por todas, cura a solidão ou a dúvida excessiva sobre si mesmo: ela é apenas uma entre muitas coisas (livros, amizades, psicanálise, academia) que podem auxiliar nessa estranha e necessária tarefa de tentar viver uma vida plena em um mundo imperfeito.

2. A Bienal é conhecida por provocar debates sociais, políticos e culturais. Como a sua proposta de Arte como Terapia pode dialogar com esse ambiente tão plural? Para além das galerias e exposições, como podemos incorporar a arte como terapia no cotidiano?

Debates são maravilhosos, mas muitas vezes tratam de grandes questões sociais. A terapia é muito mais pessoal. Como posso ser melhor na amizade ou encontrar e manter um relacionamento amoroso? Como posso lidar melhor com pais que podem ser amorosos, mas também um pouco opressivos ou invasivos? Como lidar com a inveja (a sensação de que outras pessoas estão vivendo uma vida melhor enquanto, de alguma forma, eu não estou)?
Na verdade, são essas perguntas altamente pessoais, muito privadas, mas cruciais, que a arte pode ajudar a responder. A arte poderia ser uma grande força política, mas isso exigiria alcançar emocionalmente pessoas que atualmente discordam de suas mensagens. Como levar amorosamente um cético a uma jornada de autodescoberta? Como acalmar os medos de pessoas que hoje se sentem hostis? Como tornar fácil, divertido e empolgante mudar de ideia -em vez de achar humilhante? Eu adoraria ver um movimento artístico dedicado a essa tarefa tão crucial e difícil.

3. Como você imagina que a The School of Life pode ajudar a aproximar esse universo da arte do público brasileiro?

É trágico que a filosofia esteja distante da vida cotidiana – uma espécie de enorme erro intelectual não intencional. Grande parte da filosofia técnica é simplesmente complicada demais e distante – mesmo quando, em sua essência, trata de coisas importantes.

Sempre começamos pelo sofrimento privado e interior do indivíduo – a solidão, o sentimento de fracasso, a difícil busca pelo amor, o medo de desperdiçar a própria vida ou de perder oportunidades, a frustração com o trabalho e a carreira. Essas são as questões que precisam de um pensamento amoroso, corajoso e sábio: isso é filosofia.
Estamos focados em construir uma comunidade global de pessoas que buscam alegria e filosofia juntas, que realmente anseiam por uma conexão humana franca, séria e divertida.

Direto do meu Instagram

Essa Semana Eu…

Achei uma graça os sapatos novos da Dior, da nova coleção do Jonathan Anderson


Levei meu chapéu de lã da Marni para passear em Salzburg: foi um sucesso e me deixou bem quentinha


Fiquei sonhando com essa Birkenstock toda peluda


Senti saudades em grau máximo de meus cachorrinhos e dos meus treinos diários


Achei inspiradora a foto de Madonna e sua filha Lola no desfile de Saint Laurent, em Paris


Já comecei a sentir saudades da dupla formada por César e Olavo em Vale Tudo: que dupla mais engraçada


Gostaria de ter acompanhado, sábado, em Salvador, o jantar em prol do Instituto dos Cegos da Bahia, no Palacete Tirachapéu, com jantar assinado por Angeluci Figueiredo, a Preta, e Claude Troisgros, leilão e show de Carlinhos Brown


Pirei com os bancos de murano usados no desfile da Bottega Veneta, em Milão

Tomei um suco de pêras delicioso, cuja marca era o meu próprio nome, em uma das cidades que eu não lembro mais


Fiquei chateada com a separação de Nicole Kidman e Keith Urban — eu gostava do casal


Saí no site Alô, Alô Bahia com a estreia do meu canal no Youtube: obrigada Rafael Freitas!


Recebi lá em casa, em São Paulo, as novas velas produzidas por Carolina Queiroz Hallack, da Fluo


Me encantei com o sol e a luz da Croácia, depois de dias profundos na Europa Central


Fui convidada para o show muito especial e exclusivo que Maria Bethânia vai fazer em São Paulo, dia 16, no Tokio Marine Hall, patrocinado pela Elo: claro que vou


Percebi que está acelerado o aquecimento para o próximo Iguatemi Talks, no próximo dia 21


Descobri no New York Times um novo drink: Bicicletta, um clássico aperitivo italiano feito com Campari, vinho branco seco e água com gás

Fiquei feliz com essa viagem maravilhosa que eu fiz e também feliz por estar voltando para casa: como é bom ir, como é bom voltar

video preview

Voltando para o Brasil depois de 20 dias fora, escolhi para esta semana um vídeo do cantor Rael: um funk delícia. Uma celebração.

CONSTRUINDO PONTES

A comida foi protagonista de um debate que olhou para além do prato na Climate Week em Nova York. O Grupo de Trabalho da SBCOP sobre Sistemas Alimentares Sustentáveis, liderado por Gilberto Tomazoni, CEO global da JBS, reuniu executivos e especialistas no evento “Transforming Food Systems” para discutir como produtividade, inclusão e sustentabilidade podem caminhar juntas.


Tomazoni lembrou que “a comida conecta tudo” e apresentou as prioridades da força-tarefa: métricas científicas comparáveis, acesso ampliado de agricultores à tecnologia e mobilização de financiamento em larga escala. O debate trouxe exemplos práticos: Pelerson Penido, da Nova Roncador, mostrou como integração lavoura-pecuária-floresta e práticas de agricultura regenerativa ajudaram a fazenda a se tornar “carbono positiva” desde 2020, absorvendo mais de 230 milhões de toneladas de carbono equivalente. Também participaram nomes de peso como Tania Strauss, do Fórum Econômico Mundial, Jennifer Morris, da The Nature Conservancy, e representantes de gigantes como Nestlé e PepsiCo.


Com a COP30 no horizonte, Tomazoni destacou que Belém será palco da “COP da implementação”, quando compromissos finalmente precisarão virar ação.

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