Eternamente jovem; o segredo do jet lag; e ei, você aí: relaxe o cérebro! Hoje é domingo e a Caixa Postal chegou. E eu tô que tô 💃🏼
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Para onde eu me viro, vejo gente reclamando do governo, da direita, da esquerda, do centro. De Donald Trump, de Vladimir Putin, de Benjamin Netanyahu, de Lula. O mundo virou essa confusão, esse telefone sem fio onde ninguém se entende e onde todo mundo sai prejudicado. Para rebater, talvez seja necessária uma compreensão maior, muita leitura, bons princípios, exercícios e um olhar carinhoso e afetivo para quem precisa mais. Muito chato esses tempos sem esperança, triste mesmo. Mas cabe a nós mudarmos esse registro. Vai ser fácil? Claro que não. Mas alguém aí falou que seria?
Velho, moço. Moço, velho. Afinal quem é o quê? / Créditos: Istockphoto.com
ORAÇÃO AO TEMPO
Por acaso você já se olhou no espelho e se viu mais velho do que você sente? Esse descompasso existe e tem até nome: idade subjetiva. E ele é mais comum do que a gente imagina: a maioria dos adultos, principalmente depois dos 40, se sente cerca de 20% mais jovem do que realmente é — e isso não significa exatamente negação. Pode ser otimismo: um jeito inconsciente de dizer que ainda há muito por vir, que a vida ainda reserva reviravoltas e recomeços. Mas essa idade mental também pode ter raízes mais profundas, já que muita gente congela no tempo por causa de um trauma, de uma perda, ou simplesmente porque aquele foi um período marcante — de sobriedade, de plenitude, de descobertas. Há também os “velhos de alma”, que se sentiam com 40 aos 15 e respiraram aliviados ao finalmente alcançar a idade que sempre carregaram por dentro. Tudo isso faz sentido à luz da neurociência e da memória emocional: nossa mente guarda com nitidez aquilo que nos marcou, e muitos desses momentos acontecem entre os 15 e os 25 anos — período conhecido como “bump da reminiscência”. Curiosamente, essa diferença entre idade real e idade sentida varia conforme a cultura. Em lugares como Japão ou países africanos, por exemplo, onde o envelhecimento é valorizado e os mais velhos têm papel ativo na sociedade, a idade subjetiva costuma estar mais alinhada com a cronológica.
E talvez esta seja a grande chave: não é preciso escolher entre se sentir jovem ou aceitar o envelhecimento. Dá para fazer as pazes com o tempo e, ainda assim, seguir com leveza, prazer e vontade de viver. No fim, a idade ideal pode ser aquela que nossa cabeça inventa — e onde nossa alma decide morar.
Ilustração: Maria Eugenia
NOVOS CENÁRIOS
Trabalhar de casa era pra ser um alívio: nada de trânsito, sem dress code, com café feito na hora e, quem sabe, até uma sonequinha depois do almoço. Mas o que dizer se a gente anda exausto, mesmo com toda essa “liberdade”? O problema pode estar no ambiente — não (só) nas tarefas. Mesmo com o boom do home office, o burnout continua alto e um dos motivos é que muita gente ainda não percebeu que o maior trunfo de trabalhar de casa é poder montar um espaço que realmente funcione. O ambiente não é só pano de fundo: ele interfere diretamente na energia, foco e saúde mental. Quer um exemplo? A luz natural, que muita gente subestima, tem poder de aumentar o bom humor, reduzir a fadiga ocular e até melhorar o sono. E se a gente somar a isso plantas, texturas naturais, está praticando algo chamado biophilic design — um conceito que mostra como elementos da natureza ajudam a regular emoções e restaurar a mente.
Outro ponto-chave é a ergonomia: monitor na altura certa, cadeira que apoie bem a lombar, espaço para mexer o corpo. Parece detalhe, mas é o tipo de coisa que separa uma jornada confortável de uma cheia de dores e tensões. E tem também o caos visual: pilhas de papel, fios embolados, brinquedos pelo chão. Essa bagunça toda pode até parecer inofensiva, mas nosso cérebro lê como “ameaça”. Espaços mais organizados tendem a reduzir o estresse e aumentar a clareza mental. Dividir o ambiente com filhos ou outros familiares é realidade para muita gente e isso complica bem o quadro. Mas, atenção: dá pra adaptar e criar “cantinhos” separados, usar fones e ter uma rotina visual para os pequenos. São pequenos ajustes que fazem a diferença. E ao colocar isso em prática é possível transformar também a forma como a gente se sente no trabalho. Então, mãos à obra!
Dá pra correr contra o relógio? / Créditos: Istockphoto.com; Divulgação
FORA DO TEMPO
Acabei de voltar de uma temporada deliciosa na Europa — com base em Portugal, mas com umas escapadinhas aqui e ali. Tudo incrível… menos os momentos em que o avião pousou em Lisboa, na ida, e em São Paulo, na volta: meu corpo simplesmente se recusou a se adaptar ao horário local. Na ida, não tinha sono na hora de dormir. Na volta, morria de cansaço antes da hora. E é claro que tudo isso comprometia a produtividade. O famigerado jet lag me pegou em cheio — aliás, ele sempre me pega em cheio... Foi aí que esbarrei numa ideia sugerida no The Wall Street Journal: e se a gente pudesse prevenir o jet lag com a ajuda de um aplicativo? Eles já existem há um certo tempo e um dos mais falados é o Timeshifter, que promete ajudar a recalibrar o relógio biológico antes, durante e depois da viagem. A mágica? Não é tão mágica assim: se baseia em ciência do sono e recomenda, a partir de dados pessoais como horário habitual de dormir, cidade de origem e destino, um cronograma ultraespecífico de exposição à luz, ingestão de cafeína e uso (opcional) de melatonina. Tudo começa alguns dias antes do voo: o app sugere quando procurar ou evitar a luz, quando dormir, quando levantar, quando tomar café, quando não tomar café. Às vezes isso significa colocar óculos escuros dentro de casa ou acordar em horários absolutamente antinaturais. Parece exagero? Pode até ser, mas a ideia é ajudar o corpo a se adiantar ao fuso horário de destino e evitar os efeitos do jet lag antes mesmo que eles apareçam. Os criadores dessa engenhoca garantem que dá pra ajustar o relógio biológico em até três ou quatro horas por dia, o que significaria uma adaptação completa em dois dias, mesmo em viagens longas.
Confesso que depois dessa volta arrastada, fiquei tentada. Porque a verdade é que não tem praia, museu ou um bom vinho que compense uma semana acordando às quatro da manhã sem querer. Na próxima, vou testar. Vai que funciona…
Como seguir em frente quando tudo em volta desmorona e a vida exige produtividade, foco e sorrisos forçados? Estamos falando sobre ausência, perda. Viver o luto enquanto tentamos manter a vida nos trilhos é como andar na corda bamba com os olhos vendados. A dor não pede licença, não respeita calendário e muito menos prazos de entrega. E o que muita gente ainda não entendeu é que o luto não é um ponto final — ele é processo.
Especialistas explicam que o luto raramente segue a lógica das fases lineares. Às vezes, o baque maior nem é no começo, mas meses depois, quando o mundo parece já ter virado a página e você ainda está tentando juntar os cacos. Nesse vai e vem de emoções, tentar “dar conta de tudo” pode parecer uma armadura, uma defesa — mas, no fundo, só afasta a chance real de cura. Ignorar a dor, engolir o choro, empurrar com a barriga: tudo isso cobra um preço alto. O corpo sente, a mente cansa. Aparecem lapsos de concentração, crises de ansiedade, noites mal dormidas -e é aí que vem o burnout emocional — silencioso e exaustivo.
O primeiro passo? Reconhecer que tudo bem não estar tudo bem. É possível — e necessário — criar espaços de pausa no meio da rotina: pode ser uma caminhada no quarteirão, cinco minutos de respiração consciente, um chá tomado em silêncio. São microgestos de autocuidado que ajudam a desacelerar por dentro. Também vale olhar para os limites: talvez essa não seja a hora de grandes eventos, de encontros com muita gente ou de conversas profundas: tudo bem dizer “não”. Tudo bem não querer falar. Ou mesmo querer falar demais. O importante é ser honesto consigo e, se possível, com quem está por perto. No fim, não existe fórmula mágica, mas existe uma premissa simples e potente: sentir é inevitável, e se permitir sentir é o que torna possível continuar.
Em busca do prazer / Créditos: Reprodução Instagram
NOVAS ONDAS
Já pensou em receber uma “massagem cerebral” enquanto flutua em uma cápsula futurista cheia de luzes e sons? Falamos aqui de vários spas e ambientes que tentam focar no mundo real e em experiências mais rústicas, mas o The Wall Street Journal conta que a mais nova tendência do universo do bem-estar parece mais uma cena de filme sci-fi: são os tratamentos digitais imersivos. Esqueça por um momento a calmaria dos banhos de ervas e das pedras quentes nas costas. O novo luxo dos spas está em experiências multissensoriais que misturam arte, tecnologia e ciência para acalmar os nervos de uma geração constantemente sobrecarregada. Luzes sincronizadas, vídeos 360º com cardumes nadando ou flores desabrochando, músicas tocadas ao vivo por músicos escondidos na floresta... Não é exagero: é o “The Circle”, atração de um spa na Califórnia frequentado por celebridades e executivos estressados. A lógica por trás disso? Capturar nossa atenção dispersa com estímulos que, em vez de sobrecarregar, ajudam a desligar o cérebro do turbilhão mental. E tem de tudo: realidade virtual que acompanha os batimentos cardíacos, massagens que ativam sons por sensores na maca, banhos psicodélicos em armazéns sensoriais e cápsulas de “gravidade zero” banhadas por ondas sonoras e luzes terapêuticas. (Ai, que delícia!)
Tudo isso nasce de uma nova fronteira chamada neuroestética: um estudo de como experiências desse tipo podem impactar o cérebro e gerar bem-estar. A promessa é que, ao entrar nesses ambientes cuidadosamente projetados, corpo e mente se alinhem em estados de relaxamento profundo, e até de leveza emocional. Mas nem todo mundo embarca sem ressalvas: há quem alerte que, sem uma base mais profunda de autoconhecimento, essas soluções high-tech podem acabar funcionando só como um verniz bonito em cima do caos. Ainda assim, diante de um mundo em ritmo frenético, não deixa de ser curioso — e tentador — pensar que a próxima pausa do estresse pode acontecer dentro de um ovo luminoso, ao som de sinos tibetanos. Vou amar…
Créditos: Divulgação; Reprodução Instagram
Desejos de consumo
Sim, agosto é o mês dos pais e nada mais justo do que homenageá-los. Aqui vão algumas ideias que eu tive circulando pelos corredores do Iguatemi. Um viva especial, porque eles merecem!
Na montagem acima, obra de Norman Rockwell, A Tough One, 1962
1 - Essa camisa xadrez da Reserva dá aquele toque de modernidade que todo o pai gosta
2 - Ah, o que dizer das cores e do shape desse tênis da
3 - Com esse aroma delicioso da Phebo, o Santalum, qualquer pai vai marcar presença
4 - O cachecol de lãzinha da Ferragamo cai como uma luva para esses dias mais frios
5 - Qualquer viagem ganha um toque de classe com essa nécessaire da Armani na bagagem
Crédito: Ana Paula Paiva
3 perguntas para
Psicóloga com mais de duas décadas de experiência em Recursos Humanos, Mariana Clark transformou sua trajetória corporativa em uma missão profunda: colocar o cuidado no centro das relações de trabalho. Especialista em perdas, lutos e saúde mental nas organizações, ela estreia agora na literatura com Lutos Corporativos. Com a sensibilidade de quem carrega uma ancestralidade marcada pelo afeto e pela escuta — Mariana é neta da artista plástica Lygia Clark, precursora de uma arte voltada à experiência e ao sensível —, ela propõe caminhos de transformação para lideranças, organizações e indivíduos.
1. O tema do seu primeiro livro é o luto no ambiente empresarial e você diz que “a dor não desliga das 9h às 18h”. Como as empresas podem, de fato, acolher essas dores sem comprometer os resultados? E como os funcionários podem lidar com as perdas?
Eu acho que é importante trazer um contexto: a gente vai viver uma média de 15 a 20 experiências de dor ao longo da nossa existência. Além da gente perder pessoas que a gente ama, o divórcio, perda de animal de estimação, o diagnóstico de uma doença que ameaça a continuidade da vida, síndrome do ninho vazio, desligamentos — sobretudo aqueles que são mal conduzidos —, aposentadoria, aborto… E o que a gente está fazendo com todas essas dores, que muitas vezes trazemos de casa, dentro do contexto do trabalho? Então, o que as empresas podem fazer, de fato? Eu acredito que sempre tem uma responsabilidade compartilhada. Ou seja, o indivíduo, com uma postura ativa frente aos desafios pessoais e profissionais que a vida vai apresentar, e a liderança, que tem uma função importante, que é cuidar e trazer resultados. Uma coisa não exclui a outra. Então é pensar em como alcançar os resultados esperados, mas com uma condição mais suave, mais leve e com maior acolhimento. E a própria organização deve oferecer benefícios, programas de capacitação e letramento emocional justamente para que líderes e indivíduos possam se autorresponsabilizar sobre as suas dores. A empresa não existe para nos adoecer: ela pode ser um catalisador positivo. A minha proposta tem sido essa: como abrir espaços de escuta, de afeto e de validação das nossas dores, a partir de conversas difíceis e de alinhamento de expectativas, como, por exemplo, entender que a empresa não vai resolver todos os nossos problemas.
E esse conhecimento coletivo é um dos elementos que compõem a segurança para a mudança necessária para enfrentarmos os desafios e as oportunidades que a vida vai nos apresentar o tempo todo.
2. O que é um ambiente psicologicamente seguro? E quais sinais mostram que uma empresa ainda não chegou lá?
Um ambiente seguro psicologicamente é onde as pessoas podem se expressar e têm a responsabilidade de que precisam entregar resultados mesmo no sintoma, mesmo tentando diariamente encontrar conforto no desconforto. E a gente consegue isso com capacitação, com letramento emocional: fazer com que as pessoas se sintam mais potentes para trabalhar, mesmo na dor.
A gente já sabe que existe um hiato muito grande entre o que a gente tá sendo exigido — do ponto de vista social, emocional, biológico e cognitivo — versus um baixo repertório psíquico para dar conta das adversidades desse mundo moderno de mudanças constantes, de paradoxos, de complexidade. E a proposta do livro é inédita por conta disso: como que a gente diminui esse hiato aumentando o repertório das pessoas para que elas se sintam mais seguras, mais capazes e mais guardiões delas mesmas num ambiente que, às vezes, pode ser tóxico. O que a gente controla é internamente. A mudança individual é a única possível. A gente não controla o que acontece do lado de fora. Então, por isso, é importante essa postura mais ativa para que o indivíduo volte para a organização mais blindado, com maior consciência e com a capacidade de fazer essa leitura e separar o que é meu, o que é do meu chefe, o que é da organização e o que é da minha família de origem.
3. A sua avó, Lygia Clark, falava muito sobre o sensível, sobre a experiência do corpo e da escuta. Como neta dela, você acredita que esse olhar para o humano, para a dor e para o afeto, de alguma forma te atravessa você?
Sim. Eu acho que a minha avó foi precursora nessa possibilidade de colocar o espectador mais próximo da obra, a serviço da obra e a obra a serviço do espectador. E ela trazia com isso muito mais sensibilidade para essa experiência, que é mais profunda, mais subjetiva, mais sensível e mais sutil. E, certamente, pessoas que têm essa perspectiva mais profunda, são pessoas mais angustiadas existencialmente. Eu acho que eu também sou uma pessoa meio angustiada, acho que isso vem da minha veia, na minha história. Então, eu acho que esse olhar humano e afetuoso certamente está na minha veia, porque essa angústia existencial leva a gente para uma capacidade mais reflexiva sobre a vida.
Então, eu tenho essa característica, o que é muito bom porque os mergulhos são mais profundos, as propostas de intervenção e de cuidado também. Mas, ao mesmo tempo, é bem cansativo. Porém, eu escolhi ser essa pessoa. Sem dúvida essa ancestralidade que me compõe. Essa história da minha avó me constituiu e eu sou muito grata. Sem dúvida as influências dela são essas, de não vir aqui a passeio. De vir aqui para dar mergulhos profundos e tentar, na minha missão e na minha prática, aliviar essa angústia — seja minha própria, seja do outro — oferecendo cuidado, afeto e escuta nesse mundo: a minha prática, o meu ofício, a serviço do sofrimento humano, a serviço do outro.
Recebi um convite para o lançamento de uma parceria de oito jovens arquitetos com Luiza Porto, por meio de sua marca de camisas, a Borda — gostei dessa junção
Comecei a preparar minha participação na abertura da SP-Arte Rotas: será um bate-papo pré-inauguração, no dia 27 de agosto, com a diretora Fernanda Feitosa
Entrei no túnel do tempo ao assistir, no Altas Horas, Wanderléa cantando “Foi assim”, com Ronaldo, dos Golden Boys — lindo
Comemorei com amigos queridos o aniversário de Giovanni Bianco, na casa de José Maurício Machline
Deixei claro, em um texto para UOL, todo o meu encanto em relação ao excelente trabalho de Belize Pombal como Consuelo, a secretária de Odete Roitman e de Marco Aurélio, em Vale Tudo
Voltei aos meus treinos presenciais de Muay Thai, ginástica funcional, ioga e dança: que delícia retomar toda essa rotina de práticas saudáveis
Resolvi dar um trato especial nos meus cabelos, depois de muito sol e mar, com esses produtos Kérastase que eu encontrei no Magalu: são os meus preferidos
Fiquei sensibilizada ao descobrir uma cerejeira plantada na rua, perto de minha casa
Recebi, emocionada, o livro “Arilda. Arquiteta, urbanista, paisagista”, em homenagem à obra da arquiteta baiana Arilda Cardoso, que morreu em 2022 e de quem fui fã desde os tempos em que me hospedava em seu hotel, o charmoso Catharina Paraguaçu
Fiquei apaixonada ao ver o banho de chuveiro de Afonso Roitman ao voltar pra casa depois de ter transado com Solange Duprat — que cena foi aquela?
Comi algumas dezenas de mini brigadeiros num jantar delicioso no Maní e, no dia seguinte, repeti a dose no Manioca da Mata — que delícia
Estou animada para o lançamento, pela editora Quelônio, do livro “O medo é o lado B do amor”, de Carolina Ruhman Sandler — será na Livraria da Vila do JK Iguatemi, terça, dia 12
Fui convocada por José Júnior para fazer uma participação especial na quinta temporada da série Arcanjo Renegado, da Globoplay: volto no papel de Alicinha Cavalcanti, uma homenagem a esse furacão, essa promoter mítica e que se foi tão cedo
Descobri, que mais de 100 anos depois de ter lançado suas famosas jornadas de trem, a Orient Express vai estrear, no ano que vem, temporadas em um magnífico veleiro — ai que sonho!
Aprendi bem mais do que eu já sabia sobre a vida dos ricos brasileiros lendo o livro “Coisa de Rico”, do antropólogo Michel Alcoforado — curioso, engraçado e necessário
Fiquei encantada com o novo lançamento da Adidas: tamancos foférrimos
Que ginga, que tudo: ninguém é Michael Jackson à toa. E embora ele tenha pago um preço altíssimo por isso, deixou esse rastro de swing e coolness por onde passou. Aqui uma homenagem a esse pequeno rei - e um alimento para nossa alma, nesses tempos tão difíceis.
Ilustração: Maria Eugenia
SUSTENTABILIDADE E INCLUSÃO
Já pensou em um projeto que ajuda a recuperar a floresta e ainda aumenta a renda de quem vive no campo? Pois é exatamente essa a proposta do Vitrines de Restauração, iniciativa lançada pelo Fundo JBS pela Amazônia em parceria com a organização socioambiental Ecoporé e os Escritórios Verdes da JBS.
A ideia é simples e poderosa: recuperar áreas degradadas em Rondônia usando uma técnica superinteressante chamada “muvuca de sementes” — uma mistura de sementes nativas, inspirada nos conhecimentos dos povos do Xingu, que ajuda o solo a se regenerar de forma mais rápida e natural. Quem fornece essas sementes são indígenas, quilombolas e agricultores familiares da Rede de Sementes da Bioeconomia Amazônica (RESEBA), que são remunerados por isso. Ou seja, além de restaurar a vegetação, o projeto fortalece comunidades tradicionais e valoriza saberes ancestrais. Mas não para por aí: os Escritórios Verdes da JBS mapeiam produtores com áreas que precisam de recuperação e dão todo o suporte técnico — de graça. Já a Ecoporé cuida da operação: organiza oficinas, separa as sementes, isola os terrenos e acompanha tudo de perto. Os primeiros produtores a entrarem no projeto também toparam abrir suas portas para que outros conheçam de perto a “muvuca” e possam replicar em suas terras. Por isso o nome “vitrines”: são exemplos vivos de como dá para produzir com responsabilidade.
E os resultados podem ser impressionantes: além da recuperação ambiental, o projeto pode aumentar em até 60% a renda das famílias envolvidas, tudo com base no comércio de sementes nativas. Na primeira fase, o plantio começa entre outubro e novembro e já conta com um investimento inicial de mais de R$ 200 mil. A iniciativa pode ainda restaurar até 3 mil hectares de floresta e usar mais de 200 toneladas de sementes ao longo de dez anos. Tudo isso olhando não só para o meio ambiente, mas também para a economia local, a inclusão social e o fortalecimento da cadeia da pecuária de forma sustentável.
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