Chegamos à nossa edição número 100, que orgulho. Mas, atenção: estamos apenas começando. A Caixa Postal é sua. E pode se preparar que vem mais!
Chegamos à nossa edição número 100, que orgulho. Mas, atenção: estamos apenas começando. A Caixa Postal é sua. E pode se preparar que vem mais!
Tempo de leitura: 17 minutos
Pois não é que chegamos à edição número 100 da Caixa Postal? Nascemos de mansinho, com uma ideia na cabeça e muita vontade de dar certo. Trouxemos experiência, um olhar curioso, juntamos uma pequena equipe afiada e pronto: nossa newsletter só cresce e virou referência. Posso dizer que meu orgulho é enorme quando recebo algum elogio sobre o conteúdo, sobre nossa maneira de comunicar. Não dá pra dizer que é fácil, mas é muito possível, principalmente graças aos parceiros comerciais, que acreditam no nosso trabalho e tornam possível essa jornada: sem eles, tudo seria muito mais difícil. Reconheço o sucesso do “Essa semana eu”: grande parte das pessoas com quem me relaciono garante que é a sua seção preferida. Posso dizer que amo fazer, amo compartilhar o que de fato eu vivi, o que vi e senti. No mais, nosso olhar sobre o mundo e sobre o que acontece ao redor está aqui a cada semana, a cada domingo às 11h00 da manhã, hora do Brasil. O melhor de tudo? Ter você sempre junto. O mínimo que eu posso fazer é agradecer. E prometer melhorar cada vez mais.
NOVOS VELHOS TEMPOS
Antes de passar essa temporada em Lisboa, fiz uma parada de cinco dias em Paris. Lá, aproveitei para comprar algumas revistas, coisa que não fazia há muito tempo. E vou confessar: que alegria foi ler uma Tatler depois de tanto tempo on-line. Como tem certas coisas que fazem sentido mesmo num mundo que rejeita o papel — eu até concordo e sou a favor — mas me deu uma alegria imensa sentir que existe ainda espaço para o sofisticado, desde que com um olhar do século XXI, para o luxo, para o consumo e até para a aristocracia. Não posso deixar de celebrar também a revista Konfekt, irmã da Monocle — que admiro desde o início, criada por Tyler Brûlé — que traz um frescor em suas quatro edições anuais. Se o mundo mudou, a gente mudou junto. E quem não mudou, vai necessariamente ter de mudar para se adaptar a esta nova era. Podemos, sim, guardar antigos desejos e prazeres, desde que isso não comprometa nossa maneira de viver nestes tempos: preocupados com o outro, com o meio ambiente, com o mundo. Sigamos.
Vida simples? Não é exatamente assim… / Créditos: Reprodução Instagram; Divulgação
QUERO SER RÚSTICO
Sabe aquela ideia antiga de vida no campo, com botas sujas de lama, galinhas soltas no quintal e um trator ao fundo? Pode esquecer… A nova versão da vida rural tem cara de editorial de moda e preço de hotel cinco estrelas. Os luxuosos “farm resorts” estão se espalhando pelo mundo com diárias que chegam a 3 mil dólares — e, curiosamente, prometem justamente o oposto do luxo tradicional: simplicidade, natureza e conexão. Nessa onda de “rural chic”, o que era suado virou sofisticado. A vida na roça foi ressignificada por influenciadores que aparecem no Instagram colhendo vegetais com os filhos e fazendo lattes com leite tirado direto da vaca. Celebridades também aderiram: Bella Hadid já contou que seu cheiro de infância é cocô de cavalo na fazenda da família, enquanto Meghan Markle aparece nas redes cuidando das abelhas com a filha. O apelo é claro: num mundo acelerado, esses retiros vendem uma ideia de vida mais lenta, orgânica e autêntica. No luxuoso Blackberry Farm, nos Estados Unidos, o hóspede troca o celular por pescarias e bons vinhos. No México, o Flora Farms atrai fãs de gastronomia. Em Portugal, o São Lourenço do Barrocal oferece um cenário pastoral digno de pintura. Já em Porto Rico, o novo Moncayo mistura cultivo regenerativo e campos de golfe com imóveis milionários. O crescimento é real: o Airbnb viu um aumento de 71% nas buscas por estadias rurais nos últimos anos. No coração dessas experiências estão refeições preparadas com ingredientes colhidos no próprio local e atividades como caçadas a trufas, fabricação de mel e aulas de fermentação. A tendência se conecta ao movimento slow living e à busca por saúde mental e propósito. Afinal, o luxo da vez não está nas etiquetas, mas no privilégio de colher a própria comida, ouvir o silêncio e, quem sabe, aprender a fazer pão de fermentação natural com flores do jardim.
Essa eu sinceramente nunca tinha ouvido falar: os host clubs de Tóquio, que são bares onde homens jovens, estilosos e cheios de lábia ganham a vida entretendo mulheres em troca de drinks (caríssimos) e elogios personalizados. Por muito tempo, esse universo foi visto quase como uma excentricidade japonesa: uma espécie de versão invertida dos hostess bars, onde mulheres jovens entretêm os homens. Mas, de uns tempos pra cá, a coisa ficou mais pesada e o governo japonês decidiu apertar o cerco. Uma nova lei, prestes a entrar em vigor, proíbe práticas como empurrar clientes para a prostituição como forma de quitar dívidas ou fingir que está apaixonado só pra arrancar mais uns ienes. A decisão veio depois de vários casos de mulheres, muitas jovens e em situação vulnerável, que acabaram se afundando em dívidas por causa desses clubes — e recorreram ao sexo pago como única saída. Mas nem tudo são flores do lado dos hosts também: muitos são garotos que vieram do interior com pouco dinheiro e viram nessa forma de vida a chance de fazer dinheiro rápido. Só que o glamour tem seu preço: noites viradas, pressão por vendas, litros de álcool e uma saúde que vai ficando pelo caminho. No meio disso tudo, o governo também está de olho em outra coisa: a imagem do Japão lá fora. Com o turismo bombando e uma eleição batendo na porta, a última coisa que os políticos querem é ver Tóquio estampada como destino de turismo sexual nos jornais internacionais. E tem ainda a sombra da máfia, que anda rondando o setor, oferecendo “ajuda” pra pagar dívidas que, na prática, vira aliciamento para pornografia e prostituição. Para quem estuda o assunto, esse tipo de negócio acaba florescendo num contexto onde muitas mulheres não se sentem valorizadas. Já os movimentos sociais andam com um pé atrás: dizem que sem fiscalização, essa nova lei vai ser só para inglês ver. Enquanto isso, os clubes seguem em operação, alguns tentando se adaptar às novas regras, outros driblando como podem. No fim das contas, o que está em jogo é bem mais profundo do que um drink com gelo e conversa fiada. Agora, é aguardar as cenas dos próximos capítulos…
O luxo do luxo? Temos! / Créditos: Reprodução Instagram; Divulgação
AMPLIANDO OS HORIZONTES
Deepak Chopra vai ganhar um endereço fixo em Utah. O guru do bem-estar está à frente de um projeto grandioso que mistura luxo, espiritualidade e natureza: o AMEYALLI Park City, resort previsto para abrir as portas em 2026, no meio das montanhas Wasatch. O projeto foi idealizado por ele mesmo, o chef Charlie Palmer — que vai oferecer receitas exclusivas — e o veterano da hotelaria Christopher Hunsberger. E, mais do que assinar a proposta conceitual, Chopra garante que está envolvido em cada detalhe. Ele ajudou a desenhar o centro de wellness do hotel com base nos seus “sete pilares do bem-estar” — físico, emocional, espiritual, social, ocupacional, intelectual e ambiental. O espaço vai ter desde tratamentos multissensoriais até um salão subterrâneo com piscinas termais de diferentes temperaturas. E não para por aí: Chopra terá uma residência dentro do complexo e, durante parte do ano, vai liderar pessoalmente experiências e retiros no que ele batizou de “Casa da Iluminação”. A estadia vai contar com comida de primeira, experiências de bem-estar de verdade e uma pitada de espiritualidade, é claro. Na prática, deverá ser uma mistura de spa high-tech com rituais milenares, gastronomia local com filosofia ayurvédica, e um design que respeita a história do território — uma mistura poderosa. Além disso, para quem quiser ficar mais tempo, também haverá opções residenciais. Que vai ser sucesso, ninguém duvida.
Você piscou e, de repente, o guarda-roupa da sua avó virou referência fashion. Sim, a gente tá falando do retorno triunfal da renda e do crochê — mas nada daquela estética óbvia de toalhinha de mesa ou vestido de festa antigo. A nova onda é cheia de frescor, sensualidade e até um toque de rebeldia. Essas tramas delicadas invadiram passarelas, vitrines e feeds com força total. Marcas como Chloé, Isabel Marant, Rabanne e até nomes mais novos como Mirror Palais e Diotima estão apostando pesado nas rendas esvoaçantes e nos crochês estratégicos. E o resultado é tudo, menos comportado: são peças com transparências ousadas, recortes, fendas e aquela cara de “me arrumei em cinco minutos e fiquei incrível”. Essa volta tem tudo a ver com o desejo por roupas mais manuais, afetivas e que contam uma história — uma reação natural ao excesso de tecnologia e produção em massa. O crochê, por exemplo, tem ganhado status de arte, muitas vezes feito à mão, peça por peça, com um apelo quase terapêutico. Já a renda aparece reinterpretada, brincando com os limites entre o romântico e o sexy. Mas tem também um fator bem comercial por trás do hype: a indústria está de olho no impacto visual dessas peças nas redes sociais. Nada chama mais atenção no scroll do que uma roupa com textura, volume e um pouco de pele à mostra: é o match perfeito entre o artesanal e o viral. No fim das contas, renda e crochê deixaram de ser coisa do passado para se tornarem símbolo de um presente que quer ser mais sensível, mais tátil e muito mais estiloso. E, sejamos honestos: quem não ama uma tendência tão politicamente correta?
Se você já caiu num vídeo do tipo “o que eu como em um dia para ficar magra”, bem-vindo ao SkinnyTok — um lado do TikTok que parece ter saído direto dos anos 2000, onde ossos aparentes, jejum e frases como “nada tem gosto melhor do que ser magra” voltaram com força total. Só que agora eles surgem embalados em estética clean, filtros suaves e trilha sonora lo-fi. Se antes a mensagem era “ame seu corpo como ele é”, agora ela parece mais com “coma três mordidas e jogue fora”. E não para por aí: quem entra nesse tipo de conteúdo começa vendo receitas low carb e, em poucos cliques, é sugado para vídeos de “tradwives” — aquelas mulheres, geralmente jovens, brancas e loiras em vestidos de linho, pregando a vida doméstica como missão divina. O algoritmo vai guiando do culto ao corpo magro até discursos mais conservadores, numa espiral que mistura estética, comportamento e política sem a gente nem perceber. E, por mais que o discurso seja problemático, ele ainda encontra eco num mundo onde esse ideal de feminilidade e a magreza ainda abre portas — seja num date ou numa entrevista de emprego. No fim das contas, o SkinnyTok expõe uma verdade desconfortável: a pressão estética nunca foi embora. Só mudou de roupa, ficou mais polida — e, talvez por isso mesmo, mais perigosa. E se o body positivity não conseguiu mudar o jogo, o SkinnyTok parece disposto a puxar tudo de volta para trás. Socorro: todo cuidado é pouco.
Visitei nesta semana uma exposição de duas mulheres fortes e necessárias, no Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa: a brasileira Adriana Varejão junto com a portuguesa Paula Rego. Fiquei tão impressionada com tudo que vi que escolhi esse tema tão cheio de personalidade para as minhas escolhas desta semana no Iguatemi.
Na montagem acima, obras de Adriana Varejão e Paula Rego.
1 - Com esse vestido longo de Carolina Herrera, a mensagem está dada!
2 - Com esse tênis vermelho da Osklen, até a pisada tem um propósito
3 - Só mesmo Alessandro Michele para trazer de volta para a Valentino esse olhar hippie e chic
4 - É pra fazer bonito? Então essa parka de algodão da Loewe é perfeita!
5 - Para manter a intensidade do momento, o melhor é recorrer ao eucalyptus e cedro da vela da Haji - como eu amo…
Crédito: Reprodução Instagram
3 perguntas para
Carolina Perez é uma das principais referências do turismo de luxo no Brasil e no mundo. Nascida em uma família tradicional do setor, construiu sua própria trajetória com olhar visionário. Criadora da Travelweek São Paulo — evento que redefiniu o cenário de viagens de alto padrão na América Latina — e fundadora da DUCO, série de encontros exclusivos que conecta destinos europeus a agentes de viagens globais, Carolina hoje comanda também o perfil@the.hotelqueen, com experiências sofisticadas em hotéis ao redor do mundo.
1. Você veio de uma família que já era expert no turismo de luxo e você foi pelo mesmo caminho. Foi algo natural? Você se viu desde pequena nesse caminho?
Sim, foi algo natural. Nasci em uma família de mulheres com uma profunda paixão por descobrir o mundo. Minha mãe, Teresa, herdou esse amor por viajar de sua avó — e isso sempre fez parte da minha vida. Esse espírito de exploração moldou a minha criação e a minha trajetória profissional. Aos 18 anos, comecei a trabalhar na agência de viagens da minha mãe, a Teresa Perez Tours, onde me envolvi profundamente no universo dos destinos, dos roteiros personalizados e da arte de criar experiências significativas. Com o tempo, percebi que o que realmente me inspirava era construir relações genuínas com as pessoas por trás dos hotéis e com a própria essência dos destinos. Após 16 anos no negócio da família, senti que era o momento de criar algo meu — um evento de turismo que celebrasse os destinos e elevasse o espírito da hospitalidade de alto padrão. Em 2011, fundei a Travelweek São Paulo.
2. Quando você criou a Travelweek, você imaginava que ela teria aquela repercussão, a ponto de ser adquirida pela Reed Exhibitions? Como isso impactou a sua carreira? E qual é a relação dessa feira com a DUCO?
Quem poderia imaginar? No início da Travelweek, havia tanto trabalho a ser feito que toda a nossa equipe estava completamente imersa em dar vida à primeira edição. A edição inaugural reuniu cerca de 300 expositores, o que, na época, já era algo grandioso. A partir daí, o evento cresceu de forma orgânica. Em 2013, a empresa foi vendida e, em 2015, após anos de dedicação, intensidade e paixão, deixei a empresa para fazer uma pausa e tirar um ano sabático. O impacto na minha carreira foi imenso. Aqueles anos me deram uma compreensão genuína e intuitiva das necessidades dos hoteleiros e dos destinos. Foi uma experiência que se tornou parte de mim — algo natural, que carrego até hoje. A inspiração para criar a DUCO surgiu numa noite de verão, enquanto assistia à ópera Nabucco, de Verdi, na Arena de Verona. Foi um richiamo del sangue — chamado do sangue — um desejo profundo de retornar às minhas raízes. Sempre me senti fascinada pela herança italiana da minha família: meu bisavô, natural da Puglia, casou-se com minha bisavó, do Vêneto. Eles imigraram para o Brasil, onde nasci e fui criada. Mas o vínculo com a Itália permaneceu forte ao longo das gerações, e inspirou profundamente o meu amor por il bel Paese. Durante meus anos na Teresa Perez Tours e na Travelweek, participei de inúmeras feiras internacionais, encontrando hoteleiros e consultores de viagens do mundo todo — eventos nos quais os destinos estavam sempre misturados, convivendo no mesmo espaço. E as delegações italianas estavam quase sempre entre as maiores e mais vibrantes. Foi então que me veio um pensamento simples, mas poderoso: por que não criar um evento só para a Itália, na Itália? E foi assim que nasceu o DUCO.
3. Baseado em todo o seu conhecimento no mercado de turismo, quais são os 5 destinos mais encantadores do mundo? E quais são os três mais superestimados?
Essa é uma pergunta bastante desafiadora e se eu tivesse que escolher, diria Itália, França, Espanha e Portugal. Esses quatro países ocupam um lugar muito especial no meu coração. Cada um carrega uma riqueza cultural profunda, um ritmo de vida único e uma beleza que toca a alma. Em um mundo ideal, acredito que todas as pessoas deveriam ter a chance de visitar esses lugares pelo menos uma vez na vida. Quanto ao destino “superestimado”: honestamente, acredito que tudo depende do olhar de quem viaja — da sensibilidade, da escuta, da curiosidade que levamos conosco. Todo lugar no mundo tem algo extraordinário a oferecer: um pôr do sol bonito, um prato preparado com afeto, uma conversa inesperada que se transforma em lembrança. Viajar não é apenas visitar; é se conectar, se emocionar e descobrir novas formas de ver a vida.
Visitei uma das mostras mais fortes da temporada — reunindo duas mulheres que são referências: Adriana Varejão e Paula Rego, no Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian — e alguns dias depois ainda participei de um jantar temático lá, em homenagem a esse momento tão especial
Fui pela primeira vez ao santuário de Fátima, me juntei a milhares de fiéis na procissão das velas, jantei no restaurante Tia Alice — um ícone local — e posso garantir que foram momentos muito fortes na minha vida
Tive que me conter para não terminar de ler o livro Batida Só, de Giovana Madalosso, que já está na segunda edição e eu recomendo muito
Me emocionei com a avó do estilista Jacquemus, chorando no desfile dele, e com Camila Alves, que surgiu maravilhosa e com os cabelos incríveis e longuíssimos, penteada por David Mallett
Passei um dia em Sesimbra, na Praia do Ouro, no canto do SóSal, onde já sou habituée — com direito a jantar cedo no Lobo do Mar, um restaurante que traz peixes frescos que a gente escolhe na hora
Conheci, finalmente, as praias de Ericeira, que fica pertinho de Lisboa, e é tipo paraíso de surfistas — fui levada por meus amigos, Isabel Braga Dias e Jairo Gruenberg, com direito a uma pizza bem anos 60 e aquele astral…
Vi na internet que acaba de nascer um luxuoso hotel nas Dolomitas, o Ancora, criado pelo especialista Renzo Rosso — não é de hoje que as Dolomitas estão na minha lista de desejos para um próximo verão…
Recebi o convite para o jantar “Uma Noite Para a Amazônia” organizado pela Pedra e Jeff Ares, que vai acontecer dia 28 de agosto no Rosewood — causa nobre e necessária
Dividi o balcão do tradicional Gambrinus, em Lisboa, com a talentosa Julia Gastin, em torno de croquetes e um gaspacho
Acompanhei de longe Fábio Jr, que eu amo, e Junior Lima cantando Enrosca na comemoração do aniversário de Serginho Groisman, no Altas Horas
Consegui, finalmente, achar o chapéu da Gucci com o qual eu estava sonhando depois de ver Madonna usando na praia e uma das amigas de The White Lotus: esse milagre se deu com a ajuda de Giovanni Bianco e o CEO da marca Stefano Cantino
Me assustei com o show de ostentação e gosto duvidoso dos convidados no casamento de Lauren Sánchez e Jeff Bezos em Veneza — o que vocês acharam disso?
Fiquei consternada, assim como torcedores e cidadãos do mundo todo, com a morte do jogador português do Liverpool, Diogo Jota, e de seu irmão, em um acidente de carro na Espanha
Escolhi esta cafeteira italiana no Magalu porque pensei que ela seria perfeita para esses dias de frio em São Paulo: quem não ama algo bem quentinho nessas horas?
Celebrei a entrada de Juliana Pessanha no time de autores de Vale Tudo, na equipe que trabalha com Manuela Dias
Fiquei sonhando com os shorts da Adidas que vi no Instagram — estou correndo atrás deles
Almocei com Margarida Sá da Bandeira e Luis Barbosa, amigos portugueses queridos, no nosso esconderijo perto dos bombeiros: sempre um astral
Fiquei enlouquecida com as pulseiras na campanha de verão de Saint Laurent: eu queria todas elas, nos dois braços
Recebi o convite para a festa de abertura do verão na loja Caju Comporta, que Helena Lunardelli tem no Carvalhal — a melhor de todas por lá
Vivi dias de intenso calor, porém regados a sorvete de limão, vinho verde e água Pedras, a minha preferida por aqui
Ah… O verão europeu, esse mood, Melody Gardot e o português António Zambujo é tudo o que a gente merece - principalmente porque em São Paulo, o frio não está fácil, não… Aperte o play e pode ir sentindo a brisa…
lustração: Maria Eugenia
CRESCER E EVOLUIR
Crescer, aprender e fazer a diferença: é isso que move a Geração Z no ambiente de trabalho. Um levantamento inédito da JBS com mais de 32 mil colaboradores entre 15 e 30 anos mostrou que, para essa turma, o que pesa mesmo na hora de escolher uma empresa para trabalhar não é o salário, e sim as oportunidades de desenvolvimento. Isso mesmo: seis em cada dez jovens colocam o crescimento profissional como prioridade número um — bem acima dos benefícios financeiros.
A pesquisa ouviu gente de todo o Brasil, em diferentes etapas da carreira, e revelou que reconhecimento e valorização, para os jovens, têm tudo a ver com aprendizado contínuo, mentorias, treinamentos e planos de crescimento estruturados. Ou seja, os funcionários querem enxergar sentido no que fazem — e um caminho claro pela frente. E não é só sobre carreira: os jovens também valorizam lideranças que reconhecem suas conquistas, são empáticas e acessíveis — nada daquela figura distante, só dando ordens. Essa galera quer se sentir ouvida, criar conexões e buscar um propósito maior.
Com cerca de 40% dos seus colaboradores fazendo parte da Geração Z, a JBS está de olho nesses dados para aprimorar programas internos e apoiar lideranças na missão de engajar equipes diversas. A empresa já conta com várias iniciativas voltadas para a formação e ascensão dos jovens, como o Programa Evoluir, voltado para quem está começando no mercado, e o Instituto J&F, que oferece capacitação para aprendizes em diferentes regiões do país. Com base nessa escuta atenta, a JBS quer seguir criando caminhos reais para que os jovens cresçam com a empresa — e com propósito. Porque, para essa nova geração, fazer carreira não é só subir degraus: é deixar um legado.
Se você até chegou aqui, é um leitor voraz da #CaixaPostal. Agora me diga, o que mais gosta?
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